PUB
PUB
Notícias
. em 24 de Abril de 2023 às 18:02
“Pavia, meu amor”, mostra pública de arte por Bruno Réquillart

A partir de 22 de abril e até novembro, a vila alentejana de Pavia, em Mora, no distrito de Évora, torna-se numa galeria ao ar livre, graças à aplicação de ampliações em grande escala das fotografias de Bruno Réquillart (1947), nas paredes das casas.

Este fotógrafo e pintor de origem francesa tem residido intermitentemente em Pavia, onde viveu com a pintora Inês Barahona (1943 - 2020), nas últimas décadas. A aproximação entre os dois ocorreu em Paris enquanto aquela artista, oriunda de uma família alentejana, estudava nas Belas Artes como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, integrando o círculo da Maria Helena Vieira da Silva. Bruno Réquillart, cuja obra integra os acervos de instituições como a Médiathèque de l’architecture et du patrimoine, o Centre Georges Pompidou e a Jeu de Paume, em Paris, tem-se dedicado ao registo documental da vida comunitária de Pavia.

Tem também apresentado algumas fotografias realizadas naquele território em exposições na Coreia do Sul, no GoEun Museum of Photography, em Busan, na China, no XiZilong Museum em Changsha e na galeria Tiandi, em Wuhan. Outro espaço que acolheu as imagens de Pavia foi a Fundação Gulbenkian em Paris, na mostra “Pavia-Paris”, em 2004.

A vila de Pavia está também associada ao escritor Fernando Namora que na década de 40 do séc. XX ali exerceu medicina, pintou e escreveu alguns dos seus livros mais conhecidos como é o caso de "O Trigo e o Joio". As quarenta e sete fotografias de Bruno Réquillart , em grande formato - 13 (108 x 292,5 cm.), 7 (72x195 cm.), 20 (60 x 162,5 cm.), 7 (48 x130 cm.) - serão instaladas nas chaminés monumentais e paredes das casas da vila, na Junta de Freguesia, na Torre de Relógio, numa Igreja, e na parede de um lar, abrangem a produção artística entre 2001 e 2021.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção