O designer de moda português Felipe Oliveira Baptista, radicado em Paris, França, anunciou que vai colocar «em pausa, por tempo indeterminado», a sua marca em nome próprio.
A informação foi divulgada numa mensagem publicada nas páginas oficiais do designer de moda nas redes sociais da Internet Facebook e Instagram.
Felipe e Séverine Oliveira Baptista criaram a marca Felipe Oliveira Baptista em 2003.
Entre 2005 e 2009, o designer de moda apresentou as suas coleções em nome próprio na Semana de Alta Costura de Paris, passando depois a fazê-lo na Semana de Pronto-a-Vestir.
Em 2010, o mais internacional designer de moda português foi nomeado diretor criativo da marca francesa Lacoste.
Na mensagem hoje publicada na Internet, é referido que Felipe Oliveira Baptista renovou recentemente o contrato com a Lacoste, passando também a ficar responsável por supervisionar a criação das linhas de sapatos, acessórios e perfumes.
O designer de moda explica que, em conjunto com Séverine, decidiu «tirar algum tempo para pensar no futuro e reavaliar a estrutura e existência da marca [Felipe Oliveira Baptista]».
Felipe e Séverine asseguram que esta decisão «é o fim de um capítulo, mas não do livro».
Felipe Oliveira Baptista apresenta na quarta-feira em Paris a sua coleção para o próximo inverno, no calendário oficial da semana da moda da capital francesa. O designer de moda costuma depois apresentar a mesma coleção no Portugal Fashion, no Porto.
Apesar de apresentar também coleções em Portugal, o criador não tem pontos de venda no país onde nasceu.
Atualmente é possível ver no Museu do Design e da Moda (Mude), em Lisboa, uma exposição dedicada ao trabalho do português.
A mostra «Felipe Oliveira Baptista» foi inaugurada em 17 de outubro de 2013 e acolhe 12 instalações, na maioria inéditas - apenas uma delas já foi apresentada de abril a maio do ano passado no Centro de Arte da Villa Noailles, em França.
A exposição, a mais visitada até hoje desde a inauguração do museu, e que inicialmente se previa terminar a 16 de fevereiro, está patente até 30 de março.
Lusa