A atriz Lídia Franco fez revelações chocantes sobre a conduta do ator Adam Driver, o Kylo Ren de "Star Wars", durante as gravações do filme "O Homem Que Matou D. Quixote", em 2018.
A atriz, que integrava o elenco do filme de Terry Gillian, tem más recordações da experiência e disse mesmo que considera Adam Driver "um excelente ator mas uma péssima pessoa", durante o podcast "Era O Que Faltava", da Rádio Comercial.
"Portou-se muito mal comigo, fisicamente. Agrediu-me", revelou a atriz de 76 anos sem revelar o tipo de agressão mas garantindo que "não tinha nada a ver com a cena": "Era uma agressão camuflada, com uma cadeira (...) Nunca pensei que pudesse acontecer."
Lídia Franco explicou ainda que lhe foi dada autorização para abandonar as gravações. “Vieram ter comigo e disseram: ‘Lídia, isto é horrível o que ele lhe está a fazer, mas por contrato dele não podemos fazer nada. Você é livre, se quiser, de abandonar. E eu disse não abandono este filme e fiquei ali a levar com ele, salvo seja".
Lídia Franco descreveu, ainda, exigências insólitas por parte do ator americano de 37 anos que classifica como "um bom ator, porém um energúmeno":
“Uma das coisas que ele começou por fazer em Espanha foi exigir que nos ensaios, todos os técnicos saíssem do plateau. Ele exigia isso e continuou a fazê-lo em Portugal, mas alguns técnicos portugueses negaram-se. Dizia ‘virem-se de costas’, e vi pelo menos um a sair do estúdio” (...) "Ele exigia, acho que por contrato, que ninguém podia olhar para ele. Se olhassem, os figurantes eram imediatamente despedidos. O que aconteceu!".