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Nacional
Patrícia Araújo em 2 de Março de 2020 às 17:02
Andreia Rodrigues fala do momento de plena felicidade que vive com Daniel Oliveira e a filha, Alice

Com o seu sorriso contagiante, Andreia Rodrigues apresentou o evento Óscares Red Carpet, nos Cinemas NOS, no Amoreiras Shopping Center, que conduziu ao lado de Ricardo Carriço na véspera da grande noite dos Óscares de Hollywood.

A apresentadora, de 35 anos, confessou à Lux que adora ir ao cinema, hábito que a maternidade lhe roubou “um bocadinho”, mas que se sente pronta para retomar com todo o fulgor: “Ir ao cinema é algo de que gosto muito, especialmente aos cinemas NOS, até porque a experiência é diferente, mas desde que a Alice nasceu, vejo muitos filmes em casa. No entanto, as idas ao cinema vão agora a ser retomadas.”

Desde que foi mãe, a noite dos Óscares de Hollywood também deixou de ser seguida em tempo real, noite dentro: “Em tempos, seguia em direto, mesmo que fosse fechando os olhos pelo meio. [risos] Agora, nesta fase da minha vida, não consigo, preciso de dormir, preciso mesmo muito de dormir e, quando há tempo para isso, tenho de aproveitar, porque todos os minutos são preciosos. Portanto, desde que fui mãe que só vejo no dia seguinte.” A Lux aproveitou a ocasião para conversar um pouco com Andreia Rodrigues sobre os seus planos profissionais e pessoais neste 2020, que se augura cheio de sucessos e quem sabe, o segundo filho do casamento feliz com Daniel Oliveira.

Lux – O ano 2020 (e esta nova década) parece estar a começar com grande impulso e sucesso. Iniciou o ano com “Amigos Improváveis” e é de novo a apresentadora da terceira temporada do “Quem Quer Namorar com o Agricultor?”. Mais planos profissionais para este ano?
Andreia Rodrigues – Para já, tenho o “Quem Quer Namorar com o Agricultor?”. Para mim, não faz sentido pensar noutros planos quando tenho um a começar. Tendo em conta que apresentei as edições anteriores, esta continuidade faz sentido. Depois deste projeto, creio que vêm as férias.

Lux – Que metas profissionais estabelece para si?
A.R. – Superar-me a cada projeto. Continuar a dar ao público aquilo que tenho procurado dar. Ir ao encontro do que esperam de mim. Ter prazer a fazer o que faço. A evolução profissional decorre do empenho e é um caminho que se vai trilhando. Haverá momentos em que trabalhamos mais e outros em que trabalhamos menos. Faz parte. Aquilo que tiver de ser será, mas farei e darei sempre o meu melhor, para ter o melhor resultado possível, a cada projeto.

Lux – Em televisão, o que gosta mais de fazer?
A.R. – Gosto muito de ser o veículo entre o público e os protagonistas dos formatos que apresento, seja em que modelo for, mas também gosto muito da parte editorial. Gosto de construir um projeto da estaca zero, até ao momento em que o público vê. Fazer conteúdos. A parte criativa dá-me muito gozo.

Lux – O facto do seu marido ter um cargo importante na SIC molda a relação que as outras pessoas têm consigo?
A.R. – Não creio. Pelo menos, os que me conhecem não. Tenho amigos na SIC há muitos anos – e colegas de profissão – e a relação que temos em nada se alterou ao longo destes meus 11 anos de casa. São também relações assentes no respeito, de parte a parte, e portanto não me parece que faça sentido alterarem-se, seja porque razão for.

Lux – E desejos para este ano, a nível pessoal?
A.R. – Pode ser um clichê, mas aquilo que quero mesmo é saúde, para os meus e para mim. E desfrutar o mais possível da família.

Lux – Há planos para o segundo filho?
A.R. – Quando tiver de ser será! A minha história é pública e acho que devemos aprender com a vida. Deixei de fazer grandes planos. Tenho uma filha maravilhosa e o meu tempo agora é dela e da minha família. Quero desfrutar do presente.

Lux – Como está a Alice? Tem sido muito esgotante conciliar a maternidade com o trabalho?
A.R. – Acredito que o meu cansaço é muito semelhante ao da maioria das mães, que têm de lidar com privação de sono – e já lá vão alguns meses – e que têm de se dividir em várias frentes e ser várias mulheres numa só. Faz parte, mas o amor é uma força avassaladora, que nos dá uma resistência incrível. A Alice está muito crescida, o tempo passa realmente muito depressa, há dias em que gostava que os superpoderes, que vemos nos filmes, existissem, para fazer com que o relógio não avançasse tão depressa, e o tempo tivesse mais tempo – agora, inspirei-me no tema da Mariza.

Lux – Que tipo de mãe se revela? “Galinha”? Descontraída?
A.R. – Depende. [risos] Agora, aos 20 meses, já me acho mais descontraída. Na realidade estou a aprender a ser mãe, portanto, acho que um primeiro filho traz sempre mais dúvidas e ansiedades. Porém, o tempo e a experiência vão-me ensinando a relativizar. Procuro não a espartilhar com os meus medos.

Lux – Revelou que sofria de síndrome de Gilbert. Que implicações maiores lhe traz esta síndrome?
A.R. – Revelei, mas jamais o teria feito se soubesse o que se seguia. Muito se escreveu, muito se deturpou. Por exemplo, nunca disse que provoca problemas hepáticos. Disse: Não é uma doença, é uma condição. Os únicos sintomas que posso ter quando se manifesta é a pigmentação nos olhos, que se altera ligeiramente, e um cansaço mais intenso, sem outras consequências. E estes dois sintomas, apesar de chatos, nunca serão mais do que isto, só se revelam em determinados cenários: stress, poucas horas de sono, exercício de alta intensidade e jejuns acima de 12/13h. Com a maternidade manifestou-se, porque estou a dever muitas horas ao sono e, naturalmente, por força das circunstâncias, desafio mais os limites. A síndrome de Gilbert, normalmente, até é diagnosticada na adolescência e é muito comum na população. Há, inclusive, pessoas que nunca chegam a saber, porque nunca fizeram análises específicas, nem tiveram sintomas, e vivem assim a vida toda, sem nenhum problema.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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