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Tony Carreira recusa-se a pagar à editora que apresentou queixa
Tony Carreira - Festa de Comida Continente no Parque da Cidade do Porto 02.07.17 Foto: Álvaro C. Pereira/Lux
Redação Lux em 3 de Outubro de 2017 às 16:04

Tony Carreira pediu a nulidade da acusação de plágio do Ministério Público mas "mantém-se disponível" para chegar a um acordo" com a condição de que este não envolva qualquer pagamento à editora CNM (Companhia Nacional de Música) que apresentou a queixa.

A Lusa consultou o  requerimento de abertura de instrução no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Segundo a agência, nele a defesa sustenta que a acusação "carece de fundamento", e sugere que o processo seja arquivado. 

No entanto, o documento abre porta a um acordo, se o oJIC concluir que existem indícios da prática de qualquer ilícito criminal. Nesse caso, Tony Carreira "mantém-se disponível a considerar a proposta de suspensão provisória do processo, contanto a mesma não envolva o pagamento de qualquer quantia à CNM [Companhia Nacional de Música]".

Recorde-se que esta proposta apresentadada pela procuradora do MP sugeria o pagamento de 15.000 euros a uma instituição social e 30.000 euros à CNM, acordo com o qual a editora concordou mas que Tony Carreira rejeita em absoluto uma vez que a editora em questão não representa nem tem relação com nenhum dos autores ou entidades sobre os quais incidem as acusações que faz.

"Tony Carreira manifestou-se disponível para pagar a quantia global à instituição social, por não reconhecer à CNM, como autora, artista, produtora, organismo de difusão ou titular de instrumento de representação de qualquer uma destas entidades, em relação à totalidade das obras consideradas nos autos", frisa o requerimento da defesa.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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