Tony Carreira pediu a nulidade da acusação de plágio do Ministério Público mas "mantém-se disponível" para chegar a um acordo" com a condição de que este não envolva qualquer pagamento à editora CNM (Companhia Nacional de Música) que apresentou a queixa.
A Lusa consultou o requerimento de abertura de instrução no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Segundo a agência, nele a defesa sustenta que a acusação "carece de fundamento", e sugere que o processo seja arquivado.
No entanto, o documento abre porta a um acordo, se o oJIC concluir que existem indícios da prática de qualquer ilícito criminal. Nesse caso, Tony Carreira "mantém-se disponível a considerar a proposta de suspensão provisória do processo, contanto a mesma não envolva o pagamento de qualquer quantia à CNM [Companhia Nacional de Música]".
Recorde-se que esta proposta apresentadada pela procuradora do MP sugeria o pagamento de 15.000 euros a uma instituição social e 30.000 euros à CNM, acordo com o qual a editora concordou mas que Tony Carreira rejeita em absoluto uma vez que a editora em questão não representa nem tem relação com nenhum dos autores ou entidades sobre os quais incidem as acusações que faz.
"Tony Carreira manifestou-se disponível para pagar a quantia global à instituição social, por não reconhecer à CNM, como autora, artista, produtora, organismo de difusão ou titular de instrumento de representação de qualquer uma destas entidades, em relação à totalidade das obras consideradas nos autos", frisa o requerimento da defesa.