Não é por estar descomprometido que José Condessa deixa de ter uma veia romântica bem acentuada. “Um homem romântico é romântico até solteiro, que é o meu caso”, diz o ator, bem-disposto, quando é confrontado sobre o estado do seu coração.
De bem com a vida e a aproveitar o grande momento que atravessa profissionalmente (é um dos protagonistas da novela “Cacau”, está em cena com a peça de teatro “A Andorinha” e, em breve, gravará a nova temporada da série “Rabo de Peixe”), José explica que este é “um momento de família e de voltar a estar com amigos”.
Já o amor voltará a surgir sem pressas, quando assim tiver que ser. “Neste momento, prefiro estar focado e ter a certeza que estou bem, depois virá. O amor é uma coisa que não se procura. É como a felicidade, são pequenos momentos. Devem existir de uma forma natural e não serem pressionados. Nada na vida deve ser forçado. Acho que isso é o mais saudável, porque senão também vai acabar por murchar rápido”, acredita. Além disso, no meio de uma intensa agenda profissional, o que é tão bom poderia transformar-se num problema. “No meio de tanto trabalho, o que preciso agora é de não ter dores de cabeça!”, refere.
“Apaixonar-me não é uma dor de cabeça, claro que não, mas não ter tempo para isso é”, justifica. Também para o exercício físico tem havido pouca disponibilidade, embora agora seja necessário recuperar a forma física da personagem Eduardo, da série de sucesso da Netflix:“Voltei a treinar na semana passada, mas já a preparar o projeto ‘Rabo de Peixe’, porque tenho que manter a continuidade do que fizemos na altura. Ainda faltam alguns meses, mas é pouco tempo para me preparar.”
Apesar de ter um corpo muito elogiado, o ator tenta não valorizar em demasia a importância do aspeto físico. “Acho que é mau estarmos a partilhar esta ideia de que os corpos têm que estar sempre incríveis e com a estética que está na Men’s Health, como fiz. Não têm. Nem nunca estou”, afirma.
A ajudá-lo a manter a forma está a prática de um desporto da sua eleição: “Corro muito por causa do futebol e sei que isso me ajuda bastante. Jogando quatro vezes por semana, duas horas por dia... No outro dia, fui jogar com o Pedro Teixeira e corri 12 quilómetros e meio, a brincar! Isso é cardio.” Além disso, “o stress de um lado para o outro também me ajuda, infelizmente, a saltar algumas refeições, o que não é bom”, reconhece.
Sobre a alimentação, garante não entrar em radicalismos: “Não faço dietas, a única coisa que consigo fazer à noite é tentar evitar hidratos, mas isso é porque já estou com a cabeça em ‘Rabo de Peixe’. Não acho que seja uma coisa saudável, ao ponto de fazer isto o ano todo. E é muito importante também termos momentos em que sabemos desleixar-nos, porque isso também aquece o coração. Também precisamos de estar bem emocionalmente e não ser só foco.