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Maria Cerqueira Gomes: 'Continuo a acreditar no amor para sempre, em casar-me um dia...'
Maria Cerqueira Gomes Foto: Artur Lourenço/Lux
Redação Lux em 7 de Janeiro de 2022 às 18:55

Família. É esta a palavra que parece fazer girar o mundo de Maria Cerqueira Gomes. Desde as memórias de infância até ao sonho de encontrar um amor para sempre, na dedicação aos filhos ou no compromisso que tem com o trabalho, é o conceito de família que se consegue identificar em cada reflexão da apresentadora.

“Acho que os meus filhos serão melhores pessoas, com os valores certos, ao pé dos primos, dos tios e dos avós”, diz, sobre a decisão de continuar a viver no Porto, junto dos seus, em vez de se mudar para Lisboa, onde trabalha maioritariamente. Numa conversa franca com a Lux, Maria Cerqueira Gomes não esconde o desejo de reecontrar o amor ao lado de alguém que tenha como “base a família, a discrição, o trabalho e o sentido de compromisso”, mas assume que está feliz solteira, dividindo-se entre a azáfama do dia a dia e o porto seguro que tem em Francisca, de 18 anos, e João, de 4.

A entrevista decorreu na loja da Falconeri, nos Restauradores, marca com a qual a apresentadora se identifica: “Esta ligação à Falconeri surgiu há cerca de dois anos, e a marca espelha a minha forma de estar. Tem elegância. As peças são intemporais, de ótima qualidade. Se forem bem cuidadas, duram uma vida! Representa uma ótima forma de estar em termos ambientais.”

LUx- Por ter estado solteira em 2021 não aprendeu a estar consigo de um modo diferente?
M.C.G. – Foi bom, porque estes dois últimos anos foram muito importantes e de grande crescimento. Há muitas pessoas que não têm a capacidade de estar sozinhas, e de gostar, e eu adoro! Aliás, o meu medo é exatamente esse. Estou tão habituada, tão confortável nesta minha vida... Às vezes, com a idade e com o crescimento, as pessoas até se tornam um bocadinho egoístas. É o medo que tenho, porque isso acontece. Mas acho que já chega o momento em que apetece...

Lux – Portanto, está mesmo com vontade de se apaixonar?
M.C.G. – Sim! Estou com alguma vontade, sim...

Lux – Essa veia romântica fá-la acreditar que vai encontrar um amor para sempre?
M.C.G. – Acredito. A base de um amor para sempre é a amizade, o respeito, a cumplicidade. Isso é muito mais difícil de encontrar do que uma paixão assolapada que passa ao fim de uns meses, mas continuo a acreditar.

Lux – Como é que descreveria um homem que pudesse significar o encontro desse amor?
M.C.G. – Acima de tudo, é um homem que tem como base a família, a discrição, o trabalho, o sentido de compromisso...

Lux – Ter tido relações que não deram certo, não a deixa mais desconfiada ou mais exigente?
M.C.G. – Temos que retirar o melhor daquilo que vivemos a aprender com aquilo que fizemos. As relações não funcionam por culpa de duas pessoas, nunca é só de uma, mas cresci e aprendi muito, e acho que me tornei numa mulher muito mais completa. Tenho dois filhos lindos e tenho dois pais, dos meus filhos, espetaculares! Portanto, só tenho que agradecer. Ainda bem que estou num ponto em que consigo olhar para trás e perceber onde estava, onde estou e para onde é que quero ir.

Lux – E porquê o sonho do casamento?
M.C.G. – Gostava... Sou romântica e acho que é um compromisso que faz sentido.

Lux – O que é que os seus filhos representam para si?
M.C.G. – Acho que tudo. Não me lembro da minha vida sem a Francisca... Fui mãe aos 19 anos, tenho 38, portanto, dá para perceber. Tudo faz muito mais sentido porque os tenho, vivo para eles. Sem eles, não era eu.

Lux – Gostaria de ser mãe outra vez?
M.C.G. – Gostava. Confesso que faz-me alguma confusão ser mãe outra vez, principalmente porque três filhos de três pais diferentes... Sou um bocado conservadora nisso, o que é estranho! Sou uma mulher tão moderna, tão para a frente, aceito tudo, nada me faz confusão... Acho que a vida infelizmente não permite, porque um filho exige muito de nós e eu gosto de estar presente. Já passei muito! Os momentos mais difíceis que tive na vida foram momentos em que não conseguia estar ao lado dos meus filhos por motivos de trabalho, e isso faz-me muita confusão. Por isso, conciliar tudo não é fácil e ser mãe agora, sozinha, acho que era um passo arriscado!

Lux – Ou seja, noutro contexto adoraria, mas na realidade os dois filhos que tem...
M.C.G. – Acho que chegam.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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