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Nacional
Redação Lux em 7 de Fevereiro de 2017 às 14:06
Fotos: Quatro jovens cientistas portuguesas distinguidas por investigações em infertilidade, malária, regeneração óssea e mobilidade

Infertilidade, malária, regeneração óssea e mobilidade são apenas algumas das doenças e áreas de conhecimento que podem beneficiar dos projetos de investigação de Ana Rita Marques, Isabel Veiga, Maria Inês Almeida e Patrícia Baptista, as quatro investigadoras distinguidas na 13ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

Lançado em 2004, numa parceria da L’Oréal Portugal, Comissão Nacional da UNESCO e Fundação para a Ciência e a Tecnologia, este programa incentiva jovens investigadoras que efetuam a sua pesquisa em Portugal, já doutoradas e com idade até 35 anos, a prosseguir estudos originais e relevantes para a saúde e/ou o ambiente.

As quatro jovens foram selecionadas por um júri científico presidido por Alexandre Quintanilha, de entre cerca de 80 candidatas, e são hoje, dia 7 de Fevereiro, distinguidas, no Pavilhão do Conhecimento, com a sua ‘Medalha de Honra’ e 15 mil euros, valor que visa motivá-las e apoiá-las a prosseguir os seus projetos, nume cerimónia presidida pelo Presidente da república.

Isabel Veiga, de 35 anos,  doutorou-se em Ciências Médias no Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia (2011), tendo começado a estudar a resistência do parasita da malária ao tratamento disponível. Continuou a aprofundar o tema durante o pós-doutoramento, primeiro neste mesmo Instituto e desde há quatro anos conjuntamente na Universidade de Columbia, EUA, e no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho.

Maria Inês Almeida, 33 anos, é doutorada (2012) pela Universidade do Minho e pelo MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas, um dos melhores hospitais do mundo para tratamento de cancro, Maria Inês Almeida estudou, na altura, os efeitos biológicos de microRNAs no cancro colorretal. No ano seguinte, iniciou o pós-doutoramento no Instituto de Engenharia Biomédica e Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, mantendo-se na área da biologia molecular e continuando a estudar o papel dos microRNAs e das moléculas de RNA na regeneração de tecidos.

Ana Rita Marques doutorou-se no Instituto Gulbenkian de Ciência (2007-11) na área de biologia do desenvolvimento. Aos 31 anos, já depois de ter a primeira filha, prosseguiu o pós-doutoramento na área da biologia celular, como investigadora da mesma instituição. Em 2015 voltou a ser mãe e, atualmente, com 36 anos, permanece no IGC, no Grupo Cell Cycle Regulation, sob orientação de Mónica Bettencourt Dias e com o apoio da FCT.

Patrícia Baptista doutorou-se em Sistemas Sustentáveis de Energia, no Instituto Superior Técnico (IST), no âmbito do Programa MIT Portugal (2011), tendo-se dedicado à Avaliação do Impacto de Tecnologias e Combustíveis Alternativos no Setor Rodoviário. Prosseguiu o seu pós-doutoramento no Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (IST), avaliando o Impacte Energético, Ambiental e Económico das Tecnologias de Comunicação e Informação na Mobilidade Urbana. Atualmente, aos 33 anos, é investigadora do Centro de estudos em Inovação, Tecnologia e políticas de Desenvolvimento IN+, no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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