José António Saraiva, autor do livro "Eu e os políticos. O que não pude (ou não quis) escrever até hoje", lançado em setembro de 2016 e retirado do mercado por ordem judicial em novembro de 2017, foi esta quarta-feira, dia 8 de julho, condenado por devassa da vida privada a pagar 180 dias de multa à taxa diária de 30 euros: 5400 euros.
O antigo diretor do Expresso e do Sol erá ainda de pagar 30 mil euros de indemnização, a dividir pela jornalista Fernanda Câncio e por um seu ex-namorado que foi copydesk no Expresso, autores da queixa e assistentes no processo.
A queixa incidia no facto de num capítulo do do livro "Eu e os políticos. O que não pude (ou não quis) escrever até hoje", dedicado a José Sócrates, José António Saraiva falar de pormenores da vida íntima da jornalista Fernanda Câncio, quando namorava com o ex-copydesk do Expresso.
José António Saraiva pode contestar a condenação no Tribunal da Relação de Lisboa.