Radiante e a viver uma fase muito feliz, Cláudia Vieira está a concretizar um sonho. A atriz está à espera do segundo filho, o primeiro em comum com o namorado, João Alves. Aos 41 anos, Cláudia nunca escondeu que queria voltar a ser mãe e, numa conversa sincera, afirma que o momento em que aconteceu é o ideal.
Mãe de Maria, de 9 anos, da anterior relação com o ator Pedro Teixeira, a atriz afirma que ainda não tem certezas sobre o sexo do bebé que espera e que está previsto nascer no início do próximo ano.
Porém, confessa que também gostava de viver a experiência de ser mãe de um rapaz: “Ainda não tenho a certeza do sexo, mas gostava muito que fosse menino, porque tenho uma menina, e adoro ter uma filha, mas também gostava muito da experiência de ter um menino. E como não sei se vou ao terceiro, gostava muito que viesse já. Se não, é provável que vá ao terceiro. [risos]”
Depois de umas férias idílicas na Grécia, com João Alves, Cláudia voltou a Portugal e esteve presente num evento da L’Oréal Paris, marca da qual é uma das embaixadoras, para a revelação do ano, no Cineteatro Capitólio.
Com uma barriga já proeminente, a atriz falou abertamente das sensações e da felicidade que vive ao lado de João Alves, com quem namora há cerca de cinco anos:
“Quando soube, foi uma coisa tão boa. Acho que a natureza foi tão sábia… Andei a tentar muito tempo, andei em treinos muito tempo [risos]”, afirma Cláudia que, devido ao esforço físico que a sua personagem exigia na novela “Alma e Coração”, percebeu que poderia não ser ainda a altura: “Estava com um projeto muito físico e pensei: vou estar atenta ao meu corpo, vou esperar que o relógio biológico dispare, porque tinha uma convicção gigante de que ia ser mãe. Queria muito e partilhei sempre isso.
No final de ‘Paixão’, já era uma possibilidade, mas quando surge este projeto a possibilidade já não era assim tão acentuada. Porque sentia o desejo de ser mãe, mas não naquele momento.” Cláudia afirma que esta gravidez lhe pareceu “um chamamento” e diz: “A natureza é incrível!”
Há muito que o João Alves queria ser pai, mas não era o único a desejar muito um bebé lá em casa: “A minha filha estava sempre a implorar por um irmão”, conta Cláudia, que também diz que nem João nem a filha têm preferência pelo sexo do bebé: “A Maria dá-se muito bem com primos rapazes, melhor até do que com as primas, mas ela quer é um bebé. Ela é muito maternal e gostava muito de ter irmãos. Para o João, é completamente indiferente, ele só quer ser pai, quer saber o que é ser pai.”
Cláudia conta que está a ter uma gravidez completamente diferente da primeira, mas que se sente muito bem: “Tem sido extremamente fácil. Houve algumas indisposições no início... porém, acho que há um conhecimento que a mulher vai passando a ter do seu corpo que é diferente aos 30 e aos 40.”
Cláudia Vieira e João Alves têm vivido uma relação discreta, mas, desde que sabem que vão ser pais, decidiram abrir um pouco mais do livro da sua história e têm publicado várias fotos juntos. “Não tem só a ver com a gravidez. A única vez que fui de férias com o João, sozinha, ainda ninguém sabia que tínhamos uma relação. Por isso, só partilhava fotografias minhas. Depois houve uma fase em que não sabia se o João era a pessoa para se tornar meu companheiro, de meses, de anos, ou para a vida. Agora, a partir do momento em que sei que estou à espera de um filho, e que isso vai ser comunicado, era ridículo publicar só fotos minhas, quando o João faz parte da minha vida há tanto tempo.”
A felicidade de Cláudia é evidente e a própria não esconde os sentimentos:
“Estou nas nuvens. Estou radiante, porque foi o timing perfeito. É perfeito a vários níveis da minha vida. Era uma coisa que queria, que o corpo pediu, e que aconteceu. Foi tudo tão perfeitinho a nível de tempo e de momento de vida que é incrível.”
Apesar da sua excelente forma física, é o brilho nos olhos que Cláudia destaca: “Acho que se ganha um brilho diferente. As pessoas comentam isso. Não me sinto mais bonita nem mais feia, sinto-me especial, a viver um momento incrível. Estou muito bem comigo própria, estou a passar um momento de bem comigo. Há realmente um brilho nos olhos que está sempre presente, há uma magia… há um ser a crescer dentro de mim e isso é incrível.”
E se, na gravidez de Maria, Cláudia trabalhou praticamente até ao fim, desta vez, espera conseguir desfrutar de uns meses mais calmos: “Os cuidados têm de ser outros. Depois dos 40, há outra necessidade de atenção e tenho muita dificuldade em abrandar o meu ritmo, mas até nisso a natureza foi sábia. Preciso de aproveitar este descanso, porque é uma fase em que queria muito relaxar, aproveitar o verão. Não sei se quero estar parada muito tempo, não sei se vai haver algum projeto que seja compatível…”
E não esconde que se sente muito bem por estar grávida aos 41: “Sou muito rija, muito saudável. Tenho hábitos saudáveis e tenho uma disponibilidade física muito grande. Todas as análises que fiz e todos os exames estavam ótimos e acredito que tudo pode correr bem. É nisso que quero acreditar, como é óbvio. A Maria nasceu prematura, de 35 semanas, acho que um bocadinho pela minha agitação de trabalho e de atividade física, da viagem que fiz para o Brasil quase no final da gravidez... mas sentia essa necessidade e essa vontade. Foi tudo controlado e fi-lo, porque estava extremamente bem. Vou estando atenta e não tenho medos maiores. Até porque é considerada uma gravidez de risco, mas vejo mais do que nunca mulheres a serem mães aos 46. Sinto-me com uma saúde de ferro. Agora, claro que nunca se sabe o que vem aí, o que vai acontecer. Espero que esteja tudo bem e vou ter todos os cuidados, porque sou mais consciente, a minha maturidade aumentou, mas não tenho motivo para ter essa preocupação.”
Apaixonados, Cláudia confessa que, apesar de estarem à espera de um filho, o casamento não faz parte dos planos: “O João rapidamente percebeu que não era uma coisa muito importante para mim. Não é um tema que não seja falado, mas há uma pressão muito grande. Não sou nada organizada, como é que ia organizar os meus convidados? [risos] Não está nos meus planos, não é algo com que sonhe. Há uma diferença gigante entre dizer que amava voltar a ser mãe e querer casar. Não é algo que diga ‘não quero mesmo’, não tenho aversão nenhuma ao casamento, só acho que não é necessário, não há nada que me apele.”