Rosa Minha Irmã Rosa” de Alice Vieira foi publicado, pela primeira vez, em 1980. Já vai na 33ª edição, conheceu várias capas diferentes, está publicado em várias línguas e é transversal a várias gerações. Agora, João Amaral assina uma nova versão em Banda Desenhada.
"Este foi para mim um projeto que implicou um grande desafio, apesar do livro ser relativamente pequeno, já que, em certa medida, saí da minha zona de conforto. Assim, foi a primeira história em que desenvolvi uma heroína que é uma criança que se vê confrontada com realidades novas que invadem a sua rotina, nomeadamente o nascimento recente da sua irmã. Mas foi também uma forma de dizer à Alice Vieira que a sua escrita é tão absorvente e aparentemente simples que ela própria poderia escrever guiões para banda desenhada. Já a desafiei várias vezes para fazermos uma experiência nesse sentido. No entanto, como ela considera que isso lhe é muito difícil, passei naturalmente ao passo seguinte que foi o de adaptar para BD um romance seu que já teve o condão de maravilhar avós, filhos e netos. Basta referir que não tive que mexer muito nos diálogos para poder adaptar esta história que mostra que a realidade pode ser também um bom veículo para sonhos e fantasias…”
Um projecto único, inovador e diferenciador. Assim se apresenta "Retratos Contados" iniciativa criada por Nélson Mateus para falar da importância dos avós na vida dos netos e da importância dos netos na vida dos avós.
"Nos Retratos Contados, pretendemos eternizar as pontes de amor entre avós e netos. Falar de afectos. Partilhar os bons momentos, as angustias, as inquietações…Que emoções sentem os avós? Que laços unem os avós aos netos? A comparação entre ser avô e o ter sido neto. Comparação entre o hoje e o antigamente …Falar dos que o avós ensinam aos netos e do que os netos ensinam aos avós…", enuncia o projeto.