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Nacional
Redação Lux em 11 de Outubro de 2021 às 11:19
“Pinóquio – da raiz ao nariz”, de Claudio Hochman - a partir de 21 de outubro

Entre 21 de outubro e 1 de dezembro, no Centro Cultural da Malaposta, Olival Basto Entre 2 e 19 de dezembro, no Estúdio Cassefaz, Lisboa

“Pinóquio – da raiz ao nariz”, de Claudio Hochman é uma adaptação do original de Carlo Collodi que vai estrear dia 21 de outubro no Centro Cultural da Malaposta.

Esta 62ª produção da Cassefaz é dirigida a famílias com crianças maiores de seis anos.

Pinóquio é um menino de madeira construído por Gepeto a partir de um tronco com vida oferecido por mestre Cereja. Tem bom coração, mas não gosta de escola e prefere divertir-se. É ingénuo e deixa-se enganar com muita facilidade, metendo-se em problemas. Para não desiludir o “pai”, mente e o seu nariz cresce, cresce, cresce... De confusão em confusão, depois de muitas peripécias e mentiras, como acabará esta história? /

“As Aventuras de Pinóquio” de Carlo Collodi inspiraram Claudio Hochman para a adaptação da obra original, procurando resgatar a história que ao longo dos anos se foi perdendo. Esta versão retoma a verdade da história, mantendo os vários ingredientes que a compõem. Interessado pela temática da relação pai-filho, Hochman procura transmitir uma ideia de construção da criança na relação com todos que a rodeiam.

Neste espetáculo, a única personagem de carne e osso é Mestre Cereja, interpretada por F. Pedro Oliveira. É ele quem conta a história a partir da sua casa-oficina, espaço onde vai construindo e descobrindo múltiplas personagens, envolto num mundo mágico de manipulação de objetos, marionetes e sombras. Um mundo onde reina a imaginação e que Claudio Hochman tem vindo a explorar ao longo de vários anos de trabalho com muitas companhias espanholas e mexicanas especializadas em teatro de marionetes.

O cenário e a maioria dos adereços são feitos a partir de desperdícios de madeira, com o objetivo de dar vida ao "lixo" através da reutilização. Este objetivo será partilhado de uma forma mais prática na Oficina de construção de objetos em madeira (aos domingos, a partir de 7 de nov.). Orientada pelo ator F. Pedro Oliveira, que tem experiência na arte da marcenaria, esta oficina promove mais um momento de aproximação entre pais e filhos.

“Em criança tinha um nariz pequeno e nunca mentia, não sei o que se passou na minha adolescência que o nariz começou a crescer, herança judaica? Seguramente, é só olhar para as fotos do meu pai e do meu avô... Ter este nariz foi um grande karma, mas o teatro tornou-o mais leve. Sempre senti atração pelas peças onde o nariz tinha uma grande importância. Por isso adaptei e encenei Cyrano de Bergerac, primeiro na Argentina e logo como passaporte de entrada em Portugal, há mais de vinte anos. Quando li a obra Pinóquio de Carlo Collodi (sim, disse de Carlo Collodi e não de Walt Disney), fiquei maravilhado com o texto. Acho que foi na altura que fui pai pela primeira vez e tive uma rápida identificação com essa relação pai/filho e além de mais, outra vez, o nariz era protagonista. Quando a Rita da Cassefaz (a fada de cabelos azuis que tudo produz) me desafiou a adaptar o Pinóquio quase me cresceu o nariz de alegria! Quando me contou que o ator também era carpinteiro saltei como um grilo!! Na primeira leitura com o ator/carpinteiro F. Pedro percebi que as palavras chegariam vivas ao espetador! No caminho apareceu o Rui (o gato que faz bonecos) e o Ariel (a raposa que faz música) para completar esta equipa de grandes mentirosos!", conta Claudio Hochman.

LOCAIS/HORÁRIOS

Centro Cultural da Malaposta de 21 OUT a 1 DEZ Reservas - ccmalaposta@gmail.com | 219 320 940 e 212 478 240

Horário da bilheteira: terça a sábado das 14h30 às 18h30 Link bilheteira

Estúdio Cassefaz Rua Academia das Ciências, 24C – 1200-004 Lisboa 2 a 19 DEZ Reservas - info@cassefaz.com | 914 368 810 - segunda a sábado das 11h00 às 18h00

ESPETÁCULO PINÓQUIO - da raiz ao nariz Escolas: terça - 10H30 | quinta - 14H30 Público em geral: sábado 16h | domingo 11h00 | feriados 1 e 8 dez - 11h00 e 16h00

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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