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Nacional
Redação Lux em 11 de Dezembro de 2019 às 19:00
Fotos: Com o apoio de toda a família, David Carreira estreia-se na Altice Arena com sala esgotada

Ainda na “ressaca” de uma noite “especial e cheia de emoções”, David Carreira continua a absorver o momento, mas já a pensar no futuro.

O cantor, de 28 anos, esgotou a plateia da maior sala de espetáculos do país, numa produção a 360º, pensada ao pormenor e feita para vencer. Com o palco no centro da Altice Arena e rodeado pelos fãs, o cantor viveu a noite mais especial da sua carreira artística: “Nunca pensei que este dia chegasse. Este concerto foi, sem dúvida, o melhor de sempre”, disse, acrescentando com orgulho: “Sou o artista português mais novo a esgotar esta sala e com o público mais galáctico do mundo.”

Foram 18 mil as pessoas que aplaudiram David Carreira, que se estreou na Altice Arena num concerto em nome próprio, e que, em palco, interpretou o tema “Se Eu Soubesse”, com o pai, e “Gosto de Ti”, com a irmã.

Dois dias depois do concerto, e ainda com as emoções à flor da pele, David Carreira falou à Lux.

Lux – Já está refeito das emoções do concerto?
David Carreira – Ainda não. [risos] E agora vai durar mais um tempo, porque o concerto foi filmado para sair em DVD e já estou a trabalhar na edição. Até ser lançado, há que melhorar detalhes para ficar tudo impecável. Então, estou em estúdio a fazer esse trabalho, mas muito contente com o resultado e com a forma como correu o concerto. O público foi fantástico!
Lux – Foi uma estreia num pavilhão que impõe algum respeito...
D.C. – Antes do concerto, estava na sala com os meus familiares e amigos e disse-lhes que nunca imaginei, alguma vez na minha vida, estar naquele palco, naquela sala. Já fiz imensos concertos em Portugal e também fora. É sempre brutal e há sempre enchentes, mas chegar àquele dia e estar em cima do palco numa sala que é a maior do país e ver tudo a 360º... Foi ainda mais bonito  do que nos meus sonhos, porque quando entrei e vi o público todo... ‘uau’… Foi uma sensação maravilhosa e, sem dúvida, é algo que quero repetir brevemente.
Lux – Teve em palco o seu pai e a sua irmã, na plateia, avós, mãe, a namorada. Como é sentir este apoio?
D.C. – É maravilhoso. Quanto mais cresço, mais me apercebo que eles são o mais importante disto tudo. Tenho um público bastante jovem e tento usar o meu exemplo para lhes transmitir precisamente que o mais importante é a família, os amigos, as pessoas que temos à nossa volta e que fazem verdadeiramente a diferença. Este concerto foi também uma prenda para essas pessoas que me acompanharam nestes dois anos do novo álbum: os meus pais, os meus irmãos, a minha namorada, os meus amigos, que estão comigo nos momentos bons e nos momentos menos bons. Estarmos todos juntos depois do concerto, a chorar de emoção… foi mesmo uma emoção gigantesca.
Lux – Houve algum momento mais especial?
D.C. – Sim. A parte em que a Sara desce do teto naquela estrutura. Tinha de fazer um rappel, para aí de 20 metros, estava a 70 metros de altura do chão. Mas ela queria mesmo entrar daquela forma e queria muito que fosse um momento único e diferente, para nós e para o público. E disse “quero arriscar, tenho medo de alturas, mas vou fazer”. E foi muita emoção. E da parte do meu pai também, apesar de já ter feito aquela sala imensas vezes, ter partilhado comigo esta minha primeira vez ali, foi brutal.
Lux – O sucesso só faz sentido com estas pessoas ao seu lado?
D.C. – Sem dúvida. Estamos numa sociedade em que temos de fazer tudo para agora e, às vezes, nem temos tempo para aproveitar o que estamos a viver. Quando cheguei ao palco, senti que tinha de fazer algo especial e a meio do concerto pensei “vou-me divertir”. Nestes concertos importantes, a maior parte dos artistas, com o stress de fazer algo bom, por vezes não aproveitam o momento. Não sei se esta possibilidade de voltar a encher o Altice se vai voltar a repetir, por isso, quis aproveitar o momento ao máximo

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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