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Nacional
'Pipoca' assinala Dia de Nossa Sra de Fátima: 'Há cinco anos fiz a minha primeira peregrinação e foi das experiências mais avassaladoras da minha vida'
Ana Garcia Martins Foto: DR
Redação Lux em 13 de Maio de 2020 às 12:33

Ana Garcia Martins, mais conhecida como Pipoca pelo seu blogue "A Pipoca mais doce", assinalou do dia 13 de maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima, com uma emotiva mensagem em que expressa a sua fé.

"Há quase sempre aquele desdém implícito quando alguém se afirma crente. Ao ponto de, muitas vezes, ter sentido vergonha em dizê-lo. A minha fé não é uma bandeira que hasteie por aí. É minha, vivo-a à minha maneira, não pretendo evangelizar ninguém e nem é um tema que traga à baila muitas vezes. Não pela tal vergonha - que já não sinto -, mas porque sei que é preciso escolher as batalhas em que nos queremos meter e há coisas que não merecem o desgaste de uma discussão. Não vou convencer ninguém a ter fé, ninguém conseguirá tirar-me a que sinto, por isso está tudo bem", evidencia.

A comentadora do Big Brother lembra tambémsua primeira peregrinação:

"Há cinco anos fiz a minha primeira peregrinação e foi das experiências mais avassaladoras da minha vida".

 

"Há exactamente cinco anos cheguei a Fátima e chorei como uma criança. E comovi-me até aos ossos com a Procissão das Velas. Hoje, muitos peregrinos não chegaram ao seu destino, mas todos sabem que não há caminho. O caminho faz-se andando", remata.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A fé tende a ser bastante maltratada. Por quem não a percebe e, sobretudo, por quem não lhe sente a falta. A fé não é cool e, por isso mesmo, é óptima para ser tratada com desprezo, condescendência, ridicularizada, mesmo por aqueles que, em todas as outras áreas, se afirmam como os mais tolerantes e inclusivos. Não percebo bem o quase-ódio à religião, a forma como os crentes são vistos. Porque ou somos uns fracos de espírito que precisam de acreditar em coisas intangíveis para levar a vida para a frente, ou pouco instruídos, ou conservadores, ou inocentes, ou uma lista que não acaba. Não percebo no que é que ter fé incomoda quem não a tem, sobretudo se não prejudica, mas incomoda. Há quase sempre aquele desdém implícito quando alguém se afirma crente. Ao ponto de, muitas vezes, ter sentido vergonha em dizê-lo. A minha fé não é uma bandeira que hasteie por aí. É minha, vivo-a à minha maneira, não pretendo evangelizar ninguém e nem é um tema que traga à baila muitas vezes. Não pela tal vergonha - que já não sinto -, mas porque sei que é preciso escolher as batalhas em que nos queremos meter e há coisas que não merecem o desgaste de uma discussão. Não vou convencer ninguém a ter fé, ninguém conseguirá tirar-me a que sinto, por isso está tudo bem. Há cinco anos fiz a minha primeira peregrinação e foi das experiências mais avassaladoras da minha vida. Digo muitas vezes que mesmo os descrentes deviam peregrinar uma vez que fosse, porque o que acrescenta à nossa bagagem é incomensurável. Até podem chegar ao fim com a mesma fé que começaram - nenhuma - mas dificilmente sairão de coração vazio. Há exactamente cinco anos cheguei a Fátima e chorei como uma criança. E comovi-me até aos ossos com a Procissão das Velas. Hoje, muitos peregrinos não chegaram ao seu destino, mas todos sabem que não há caminho. O caminho faz-se andando.

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Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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