Situado a poucos quilómetros de São Teotónio, o turismo rural de Paulo Camacho e Luísa Botelho foi destruído pelos incêndios que recentemente consumiram a zona de Odemira. Da Teima, aberto desde 2019, resta intacta apenas a zona da piscina. “Às 16h a casa já estava a arder e pedimos para virem, mas disseram – ‘Não temos ordens, não podemos ir’”, relatou Paulo Camacho à SIC, consternado pela destruição do projeto que colocou de pé com a mulher e, sobretudo, pela falta de auxílio.
“Pedimos ajuda, e foi-nos negada. Não foi porque estivessem a defender outras pessoas, outros bens, não. Não estavam a fazer nada, e isto é indesculpável e inexplicável”, disse, emocionado, magoado por lhe terem “virado as costas”.
Na página da Teima, o casal deixou uma mensagem: “Este lugar especial, ao qual dedicamos as nossas vidas, tem agora uma ferida profunda. Estaremos fechados até esta ferida sarar. Até que estejamos novamente capazes de receber os nossos clientes e amigos como sempre recebemos. Daremos notícias em breve”, disse, anunciando que “a pedido de centenas de amigos e clientes” foi lançada uma campanha de crowdfunding “para que todos possam ajudar a levantar a Teima das cinzas”. n