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Nacional
Redação Lux em 14 de Outubro de 2020 às 18:00
Antestreia de “O Ano da Morte de Ricardo Reis” marca o lento regresso às salas de cinema
1/2 - Antestreia de “O Ano da Morte de Ricardo Reis”
2/2 - Antestreia de “O Ano da Morte de Ricardo Reis”

O mais recente filme de João Botelho, “O Ano da Morte de Ricardo reis”, adaptado da obra de José Saramago, chegou aos cinemas no dia 1.

Antes da estreia, houve duas pré apresentações, uma no Teatro São João, no Porto, e outra no CCB, em Lisboa, à qual realizador, elenco e alguns convidados não faltaram.

“Acho que, nos tempos que correm, estamos a viver umas épocas muito parecidas, muito estranhas, com o regresso dos populismos, nacionalismos, guerras religiosas em que parece que estamos na Idade Média e este texto é atual”, afirmou João Botelho, à agência Lusa.

Pilar del Rio, viúva de José Saramago não faltou à apresentação do filme em Lisboa: “O João Botelho tem inteligência, tem sensibilidade e a capacidade para captar o ritmo de cada imagem literária. É magnífico porque consegue captar de um texto literário o filme que ele contém”.

Do elenco do filme, que foi gravado a preto e branco, fazem parte Luís Lima Barreto (Fernando Pessoa), Catarina Wallenstein (Lídia), Victoria Guerra (Marcenda) e o brasileiro Chico Diaz, que veste a pele de Ricardo Reis. “Não podia estar melhor do que a viver um personagem com esta alta potência poética. Estou muito feliz”, disse o protagonista.

Segundo o realizador, esta adaptação ao cinema é “mais ou menos rigorosa” sendo que o texto se assume como “a coisa mais importante do filme”. Diz ainda Joao Botelho: “O Ano da Morte de Ricardo Reis é a luta contra o esquecimento, a afirmação da necessidade da leitura”.

A marcar o lento regresso às salas de cinema durante a pandemia, o primeiro-ministro António Costa fez questão de marcar presença, bem como a ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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