Há quase sete anos na estação, António Assis Teixeira, de 29 anos, foi escolhido para ser correspondente europeu para a TVI e a CNN Portugal
António Assis Teixeira soube, desde cedo, que o seu caminho seria feito no jornalismo televisivo. Foi a representar que teve o seu primeiro contacto com as câmaras, mas nunca se desviou do sonho que acabou por concretizar quando, em 2017, entrou para a TVI. “Sem queimar etapas”, como nos disse, o jornalista trabalhou em diferentes áreas, apresentou jornais e aceitou o desafio de se mudar para Bruxelas como correspondente europeu da TVI e da CNN Portugal. Um desafio que o tirou da sua zona de conforto, mas para o qual se mostra preparado e, acima de tudo, muito entusiasmado.
Lux – O que é preciso, a seu ver, para se ser um bom correspondente internacional?
A.A.T. – Sem dúvida gostar de política internacional e dos temas europeus, mas sobretudo ter a consciência de que aqui tratamos de todos os assuntos: desde a economia à política nacional, passando por qualquer outra coisa que possa acontecer e que tenha relevância noticiosa.
Lux – Qual acha que vai ser o maior desafio desta nova etapa?
A.A.T. – Encontrar o meu espaço num lugar completamente novo. Em termos pessoais, tenho a sorte de ter em Bruxelas dois grandes amigos que me fazem sentir em casa. Na parte profissional, encontrei um grupo de jornalistas portugueses sem comparação. São verdadeiros companheiros que me integraram a 100% e que têm tornado estes dias muito mais fáceis.
Lux – É uma pessoa que se adapta facilmente a novas rotinas, novos lugares?
A.A.T. – Sinceramente, nunca fui de grandes mudanças, mas reconheço que é difícil crescer sem sair da zona de conforto.
Lux – O que lhe custa deixar em Portugal, apesar de estar a poucas horas de viagem?
A.A.T. – A minha família, sem dúvida, os meus amigos que são família, a proximidade ao mar e o sol português, que não há igual. E o tempo em Bruxelas é o que se sabe…
Lux – Quando se mudou? É uma cidade de que gosta e onde se imagina a ser feliz?
A.A.T. – A minha casa já é Bruxelas, desde o final de maio, apesar de estar ainda a tratar de toda a mudança. Gosto da cidade e do facto de ter pessoas de todo o mundo que se mudaram por motivos profissionais. Sou um de muitos nessa situação.
Lux – Vai sozinho?
A.A.T. – Sim!
Lux – Para além do essencial, o que não pode deixar de levar e que lhe seja especial?
A.A.T. – Levei muitas fotografias, umas para pendurar em casa, outras que já estão no escritório.
Lux – De que forma a sua família lida com esta mudança?
A.A.T. – Com muito entusiasmo pelo desafio, mas também com alguma apreensão pelo que representa uma mudança destas, o que é normal.
Entrevista completa na edição 1266 da Revista Lux