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Nacional
Anna Westerlund: 'O Pedro tinha uma vontade enorme de se tratar. Há medicamentos que têm como possível efeito secundário o suicidio'
Pedro Lima e Anna Westerlund Foto: DR
Redação Lux em 16 de Novembro de 2020 às 10:06

Anna Westerlund, viúva de Pedro Lima, partilhou com orgulho a iniciativa de João lima, filho mais velho do ator, a que também chama seu filho, que se juntou numa iniciativa com o objetivo de promover a saúde mental.

De forma muito aberta e fraca, a ceramista sente que é urgente falar sem tabus da saúde mental e esclarece que Pedro Lima estava a ser seguido por um psicólogo e um psiquiatra em consultas on-line. "Tinha uma vontade enorme de se tratar. Há medicamentos que têm como possível efeito secundário o suicidio. Se o diz, é porque em algumas pessoas causará esse efeito. Isto é um facto não é uma especulação", acrescenta.

Anna Westerlund lembra ainda que é importante falar da doença sem lhe associar estigmas como foi no caso de Pedro se ter associado a uma situação de dificuldade financeira.

"A depressão tem várias formas de existir, pode ser mais ou menos “fulminante”, mais ou menos visível aos olhos dos outros, pode ser mais ou menos silenciosa.

É importante falar de certas doenças sem associar estigmas.

É importante percebermos que quem tem SIDA não é promíscuo, que quem tem diabetes não são os gulosos e que quem tem uma depressão não está na falência.

Perceber que todos sem excepção estamos susceptíveis de um momento para o outro de ultrapassarmos o nosso limite, porque ninguém sabe qual é o seu gatilho!"

 

 

O @joaoflima47 juntou-se à @ivory.lisbon com o objectivo

de ajudar a promover a importância da saúde mental.

 

Tenho muito orgulho nos nossos filhos ❤️

 

Não existe saúde sem saúde mental.

 

Cerca de 800 mil pessoas morrem de suicídio a cada ano, sendo essa a segunda principal causa de morte em pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

 

Sinto que o momento que vivemos torna urgente que se fale de saúde mental e de depressão sem tabus.

De um dia para o outro passámos a contar contaminados e óbitos, ficámos sem liberdade como a conhecíamos, a viver uma insegurança em relação ao futuro e presos numa paranóia do presente.

Pensar que isto não terá repercussões na saúde mental das pessoas é sermos muito ingénuos.

 

O Pedro estava a ser seguido por um psicólogo e um psiquiatra em consultas on-line. Tinha uma vontade enorme de se tratar. Há medicamentos que têm como possível efeito secundário o suicidio. Se o diz, é porque em algumas pessoas causará esse efeito. Isto é um facto não é uma especulação.

 

A depressão tem várias formas de existir, pode ser mais ou menos “fulminante”, mais ou menos visível aos olhos dos outros, pode ser mais ou menos silenciosa.

 

É importante falar de certas doenças sem associar estigmas.

É importante percebermos que quem tem SIDA não é promíscuo, que quem tem diabetes não são os gulosos e que quem tem uma depressão não está na falência.

Perceber que todos sem excepção estamos susceptíveis de um momento para o outro de ultrapassarmos o nosso limite, porque ninguém sabe qual é o seu gatilho.

 

A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo.

 

Para quem está do lado de fora por vezes não consegue perceber, para quem sente por dentro por vezes é difícil de explicar.

 

O que falta, é falar sobre isto. Sem tabus.

 

You are not alone!


#mentalhealth #mentalhealthawareness  

 

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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