A exposição "Mise en abyme", do pintor Eduardo Batarda, comissariada pelo pintor Julião Sarmento, é inaugurada no próximo dia 27, no Pavilhão Branco do Museu de Lisboa, ao Campo Grande, onde vai ficar até 28 de agosto, anunciou a instituição.
O título da mostra adota a expressão idiomática francesa "Mise en abyme", que remete para a ideia de infinito, em particular para o efeito da multiplicação infinita de imagens - uma espécie de abismo -, que se obtém quando, por exemplo, se colocam dois espelhos frente a frente.
"Mise en abyme", a exposição, resulta do frente a frente de dois artistas próximos no tempo - Julião Sarmento (Lisboa, 1948) e Eduardo Batarda (Coimbra, 1943) -, e da proposta, feita pelo primeiro, que levou à reunião de um conjunto de 21 obras do segundo, algumas nunca mostradas em público, vindas de períodos distintos, representativas de quase quatro décadas de trabalho do pintor.