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Nacional
Nuno Lopes acusado de "drogar e violar" guionista americana em 2006
Nuno Lopes - Almoço vencedores dos prémios Personalidades Masculinas Lux 2017 Foto: João Cabral e Tiago Frazão/Lux
Redação Lux em 21 de Novembro de 2023 às 16:53

Nuno Lopes foi acusado pela guionista americana Anna Martemucci Lukas, de 41 anos, de a ter "drogado e violado", num processo judicial que deu entrada esta segunda-feira, dia 20 de novembro.

A.M. Lukas explica no documento se cruzou com Nuno Lopes no Festival de Cinema de Tribeca em 2006 e que terá perdido a consciência acordando no dia seguinte com Nuno Lopes num quarto numa alegada violação. 

No mesmo documento, regista-se que A.M. Lukas  se dirigiu ao hospital na mesma manhã e  submeteu-se a um teste de violação.

A guionista clama ter sido diagnosticada com transtorno de stress pós-traumático, transtorno de bipolaridade, e que passou a ter pensamentos suicidas após a alegada violação.

Nuno Lopes nega as acusações e e promete "agir judicialmente" através de um comunicado partilhado nas redes sociais.

"Apesar de prezar desde sempre a minha vida pessoal e ter optado por proteger a minha privacidade ao máximo, neste caso tenho a maior vontade de vir a público esclarecer e contar a verdade sobre esta história. No entanto, e contra os meus instintos, fui veementemente instruído pelos meus advogados americanos a abster-me de revelar todos e quaisquer detalhes sobre o processo movido ontem em Nova Iorque, que contém alegações com 17 anos, do tempo em que eu era estudante de representação em N.Y. em 2006.

Por enquanto, posso apenas dizer isto:

1. Recentemente recebi com surpresa e choque uma carta vinda dos Estados Unidos por parte dos advogados de A. M. LUKAS, a acusar-me de ter drogado e violado A. M. LUKAS há 17 anos, pedindo-me que propusesse uma quantia monetária para este caso acabar, e um pedido de desculpas. Rejeitei ambos.

2. Sou moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos de que me acusam. Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje, nem há 17 anos.

3. Tenho o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência.

4. Estou de consciência absolutamente tranquila, mas ciente das consequências gravíssimas que este caso representa. E de como a minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer pessoal quer profissional.

5. Não obstante quero deixar bem claro que refuto todas as acusações que me são feitas, que espero que este caso seja prontamente esclarecido e julgado justamente pelas autoridades competentes e que nunca terei medo de agir judicialmente contra qualquer pessoa que tente difamar o meu bom nome.

 

 

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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