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Inês Fragata premiada com Medalha de Honra L’Oréal Portugal para Mulheres na Ciência
Inês Fragata premiada com Medalha de Honra L’Oréal Portugal para Mulheres na Ciência ©: L'Oréal Portugal
Redação Lux em 24 de Fevereiro de 2021 às 10:27

Inês Fragata, investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais – cE3c, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, é uma das quatro jovens cientistas portuguesas premiadas na 17ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

“Fico muito feliz com este prémio – é ótimo sentir que gostam do meu trabalho e que consideram que o que vou fazer no futuro é importante e pode ter uma aplicação prática. Significa também que vou poder analisar que genes estão envolvidos na resposta à exposição prolongada a cádmio – uma parte do projeto muito gira e que não pude fazer até agora por falta de fundos”, refere Inês Fragata.

Com 35 anos, Inês Fragata é atualmente investigadora de pós-doutoramento no grupo ‘Ecologia Evolutiva’ do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais – cE3c, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – instituição à qual regressou após se ter doutorado em 2015 em Biologia Evolutiva e ter estado durante três anos no Instituto Gulbenkian de Ciência.

A cerimónia de entrega de prémios tem lugar esta quarta-feira, 24 de fevereiro, às 11h00 – pela primeira vez em formato digital e aberta ao público.

Qual o impacto que o cádmio presente no solo tem em herbívoros? É uma das perguntas a que Inês Fragata pretende responder no projeto agora distinguido com uma das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, que visam apoiar jovens cientistas doutoradas a desenvolver investigação de relevo em saúde e ambiente e inspirar uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

Além de Inês Fragata, são também distinguidas na 17ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência as investigadoras Joana Carvalho, da Fundação Champalimaud; Margarida Abrantes, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e Liliana Tomé, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. As quatro investigadoras distinguidas foram selecionadas entre mais de 97 candidatas, por um júri científico presidido por Alexandre Quintanilha. Cada uma das investigadoras é distinguida com um prémio individual de 15 mil euros.

É o segundo ano consecutivo que uma investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais é distinguida com este prémio, após a investigadora Ana Rita Carlos ter sido premiada em 2020.

No seu projeto, Inês Fragata vai estudar um caso específico: o impacto do metal pesado cádmio na cultura do tomateiro e nos ácaros-aranha – pequenos herbívoros que representam uma grande praga agrícola, alimentando-se de centenas de espécies de plantas e que causam milhões de euros de prejuízos a nível mundial.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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