Tozé Brito, o produtor por trás do sucesso e autor e compositor de várias músicas do famoso grupo dos anos 80, as Doce, revelou que houve “amizades coloridas”. “Era inevitável haver atração. Elas eram muito bonitas. Não vou negar (...) houve... amizades coloridas, chamemos-lhe assim (risos). Privei de muito perto com elas, muitas semanas, fora de casa. Passaram-se coisas. Ficam entre nós, não são para se contar”, disse em entrevista À TV Guia.
Fátima Padinha, que integrava a banda ao lado Helena Coelho,Teresa Miguel e Laura Diogo, enviou um direito de resposta à publicação para expressar a sua indignação face às declarações do produtor a quem não reconhece o epíteto de “pai das Doce”. “O Sr. Tozé Brito deve ter respeito e consideração pelas senhoras (na época, jovens) que fizeram as ‘Doce’ (e não o Sr. Tozé Brito) e são hoje mães de família e merecedoras de respeito. Nunca o Sr. Tozé Brito passou semanas connosco na estrada, nem em tournées. Portanto, não teve muitas oportunidades para concretizar essas “amizades coloridas”, evidencia Fátima, hoje com 63 anos, é mãe de Joana, de 33, e Catarina, de 28, fruto do seu casamento terminado, há 18 anos, com Pedro Passos Coelho.”
”Só posso atribuir estas insinuações a fantasias patéticas que nunca se tornaram realidade. Demonstrou assim a desmesura do seu ego e, à conta do filme sobre as ‘Doce’, inventa aquilo que nunca aconteceu”, registou indignada.