Raquel Tavares, que anunciou o final da sua carreira como fadista em janeiro de 2020 e explicou no programa ‘Domingão’, que hoje apresenta os motivos que a levaram a terminar a sua carreira musical.
"Gosto dos concertos, mas a logística que envolve a vida artística, a vida de estrada e a indústria, já não gostava assim tanto (...) a partir do dia em que tomei aquela decisão, já não olhei para trás, foi um momento sem retorno. Não era aquele o meu propósito", evidenciou a antiga fadista de 36 anos lembrando como a marcou a morte da cantora Amy Winehouseque em 2011, por excesso de álcool - "Era uma presença assídua na minha vida, um ano antes de eu ter decidido parar de cantar, via o documentário sobre a vida dela uma vez por semana (...) havia coisas ali que eu reconhecia e era assustador perceber o quão parecido era. O que lhe aconteceu foi decisivo para mim. Eu via o DVD da Amy e pensava: e a minha vida? Eu optei por viver, a Amy não".
Em março de 2020, Raquel Tavares aceitou o desafio de substituir Maria Botelho Moniz no programa ‘Olhó Baião’, da SIC.
Na altura, em conversa com o apresentador João Baião, a fadista reagiu às críticas sobre a sua viragem para o mundo televisivo depois de ter dito que se queria afastar do mediatismo:
“Se eu gosto de ser uma figura pública? Não, é verdade que eu não gosto. (...) Vou continuar a ser figura pública, aceito. Mas já que tem de ser, então que esteja a fazer uma coisa nova que me motive e para que eu esteja com outra energia porque para cantar já não estava”.