O riso e a alegria são fortes marcas no seu cartão de apresentação, mas nem tudo foram rosas na história de vida de Zé Lopes. Aos 27 anos, realiza-se a cumprir o sonho de ser apresentador de televisão – no programa das manhãs do canal V+ TVI – porém, guarda do passado momentos difíceis de ultrapassar. Até porque os vivia sozinho, em silêncio.
“Sentia que o problema era meu. Culpava-me muito pelo que acontecia e tentava castrar a minha excentricidade para não incomodar. Agora sei que esse pensamento é totalmente errado. Ninguém se deve apagar ou moldar em prol dos outros”, considera o comunicador, recordando os episódios de bullying que sofreu. Além das “ofensas físicas e psicológicas”, teve também que lidar com a prisão do pai quando era ainda uma criança. Apesar de tudo, diz que viveu uma infância feliz. “Houve um período muito complicado, mas sinto que essa fase também me ajudou a tornar-me no homem que sou hoje”, afirma, não esquecendo o papel importante que a família tem no seu percurso. “Mesmo que um dia tudo falhe, o colo deles vai estar lá. É só isso que preciso de saber.”
Numa franca conversa com a Lux, Zé Lopes abre o seu álbum de recordações e revisita um caminho pautado por altos e baixos, que culmina agora “numa fase muito tranquila” da sua vida pessoal e profissional, com desejos e ambições ainda por alcançar. “Como costumo dizer ‘quem corre por gosto também cansa, mas cansa feliz’. E eu só quero ser feliz todos os dias”, conclui.
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