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Com quatro filhos, Marta Aragão Pinto partilha experiência do confinamento: 'Todos pomos a mesa, todos cozinhamos'
Marta Aragão Pinto fotografada para a Lux Foto: Artur Lourenço
Redação Lux em 29 de Abril de 2021 às 16:33

Tinha um bebé de colo, o quarto filho, e três meses depois de assumir a direção do estúdio criativo de comunicação Ofélia, rebentou a pandemia. Marta Aragão Pinto teve de aprender a liderar à distância, a gerir uma equipa e clientes virtualmente, a fechar negócios por videochamada e, como mãe, a gerir uma nova dinâmica e fazer com que a vida “fechados” em casa fosse o mais normal possível para as filhas, Mónica, de 18 anos, Vera, de 17, e Joana, de 13 – todas em aulas online – e aproveitar todos os momentos do bebé Henrique.

Aos 44 anos, a profissional de comunicação com duas décadas de experiência em nome próprio, conseguiu, com todos os desafios e contratempos, triplicar os lucros da Ofélia em plena pandemia e manter a ordem, a alegria e o sossego em casa, com muitos jogos, experiências na cozinha e espaço ainda para o incontornável romantismo com o marido, Filipe Terruta, com quem é casada desde 2010.

A comunicadora confessou à Lux que o confinamento não alterou as dinâmicas do casal:

"Eu e o Filipe, quando nos conhecemos, já cada um de nós trabalhava muito. Logo nessa altura tivemos de adaptar não só o trabalho, como a vida familiar e a vida de casal. O confinamento não alterou os nossos horários. Continuámos a respeitar o espaço e a disponibilidade de cada um. Acho que o mais difícil de trabalhar em casa é saber parar. Já tínhamos o hábito de jantar todos os dias em família e quando os miúdos se iam deitar tínhamos o nosso tempo, as nossas conversas. Para além disso, sempre que os nossos horários nos permitiam almoçávamos também todos juntos, ou quando não conseguíamos conciliar o almoço dos seis, almoçávamos os dois sozinhos".

Durante o confinamento, houve lugar para momentos a dois e romantismo.

"Por mais que os miúdos exijam muita atenção e por mais que as mais velhas sejam ciumentas quando fazemos programas só os dois. Já querem fazer tudo connosco e quando dizemos que encomendámos um jantar especial só para os dois, há um motim cá em casa... mas lá no fundo elas gostam de nos ver felizes e apaixonados. Esses momentos sempre foram e sempre serão muito importantes. Mais uma vez, é tudo uma questão de equilíbrio", evidenciou.

Com quatro filhos em casa, um deles bebé, Marta Aragão Pinto explicou à Lux que "é tudo muito fluido e organizado. Não preciso de chamar a atenção, nem de pôr quadros no frigorífico. Todos colaboram. Nem gosto da palavra ajudar, porque dizer que todos ajudam é como se a obrigação fosse de alguém e os outros só ajudam. Aqui em casa é uma organização normal. Todos pomos a mesa, todos pomos as coisas na máquina, todos damos banho ao Henrique, todos cozinhamos. Elas cresceram assim. Cresceram a ver a mãe e o pai a trabalhar, muitas vezes a chegarem a casa cansados e as coisas não mudam por estarmos em casa. E ao fim de semana a mesma coisa, sabem que, se todos colaborarmos, mais tempo sobra para programas em família".

Os sucessivos confinamentos fizeram descobrir novas formas de entretenimento que reuniram toda a família.

"Os jogos em família são um sucesso, porque choramos a rir, principalmente de cultura geral. Outra coisa que descobrimos em conjunto foi a cozinha. Eu já adorava cozinhar e ter os meus pintainhos todos à volta, elas ganharam esse gosto também. Aos fins de semana juntamo-nos todos na cozinha e inventamos pratos com palpites de ingredientes que todos dão. Depois temos o prazer da mesa, ficamos horas a conversar, a programar as próximas viagens, a recordar momentos de programas que já fizemos", contou à Lux.

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Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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