Virgílio Castelo completa 50 anos de carreira e acrescenta-lhe mais uma estreia, com o espetáculo “O Homem da Amália”, inteiramente idealizado pelo ator (texto e interpretação) e encenado por Paulo Sousa Costa. Na estreia, dia 13 de novembro, Virgílio descerrou a placa comemorativa na Galeria da Fama do Centro Cultural Malaposta.
Emocionado e “muito grato” pelo tributo, desta homenagem, o ator de 71 anos destaca à Lux “sobretudo o inesperado, porque nunca fui de pensar em comemorar nada, até os meus anos tenho dificuldade em comemorar… mas fiquei muito sensibilizado com a lembrança da Yellow Star Company. Sobretudo, senti uma estranheza muito grande, porque a ideia de terem passado 50 anos… É obviamente um número que eu reconheço importante de um modo objetivo, mas de um modo subjetivo, para mim, não é… Não sinto que sejam 50 anos, não consigo sentir a grandeza desse número. Parece que comecei há meia dúzia de dias e que ainda tenho não sei quantos anos pela frente! Sinto isto de uma maneira um bocado juvenil. O que eu gosto nesta profissão é, sobretudo, poder estar sempre a mudar, sempre a fazer um papel novo. Esta ideia de novidade alimenta-me”.