Pinto da Costa esteve em Angola ntre os dias 20 e 22 onde assinou um acordo protocolar entre a Academia de Futebol de Angola (AFA) e o Futebol Clube do Porto.
«É bom saber que aqui o FCP é mais amado do que em alguns lugares de Portugal. As crianças e os jovens que vieram cá têm de 10 a 15 anos. Espero que no futuro se lembrem do que foi esta viagem, do que foi esta confraternização. E que também os angolanos que vão confraternizar connosco sintam que o FCP veio cá numa missão de amizade e de os ajudar a evoluir», disse o anfitrião, de , de 76 anos, que se fez acompanhar no jantar de convívio de uma comitiva e da mulher, Fernanda Miranda.
Amante da modalidade, Fernanda Miranda evidenciou que não foi influenciada pelo marido: «Gosto muito de futebol. Cheguei a jogar futebol na escola. Como a maioria dos brasileiros futebol e Samba está no sangue».
Com o slogan do clube «Sempre preparados», o presidente que já esteve no país há 15 anos não se importou em arranjar um tempo na sua agenda e atravessar novamente o oceano para estar presente e rever amigos. «Os sacrifícios não se medem pela distância. O que se mede pela distância são os gostos pela vida. A cidade hoje não tem nada a ver com o que vi há anos. O entusiasmo é o mesmo mas de mais gente. Fiquei muito feliz com a receção das pessoas».
O presidente do FCP não deixou ainda de reparar no progresso angolano: «Ainda não fiz 24 horas cá mas já deu para entender que a Luanda que vi há 15 anos não tem nada a ver com a Luanda de hoje. Sinto o povo mais feliz. Uma coisa que me admirou e já não lembrava de ver no Porto em Portugal foi ver tanta construção do quarto do meu hotel. É sinal que as coisas estão a acontecer é sinal de desenvolvimento».
Pinto da Costa dirigiu ainda elogios à cultura angolana: «A música já conhecia porque oiço também lá. A gastronomia é muito boa. Tenho que ter alguns cuidados mais não tenho resistido às coisas boas».
«É um prazer enorme rever amigos de muitos anos como o meu irmão Kundi Paihama. Se tivesse de mudar alguma coisa na minha trajetória de vida, com certeza viria mais vezes em Angola», concluiu, bem-disposto.