No dia 4 de dezembro assinalaram-se 30 anos sobre a morte de Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro de Costa. O professor Diogo Freitas do Amaral ainda hoje reclama justiça e verdade sobre o que acredita ter sido um atentado e não um acidente. Por isso mesmo, o fundador do CDS acaba de lançar «Camarate - Um Caso Ainda em Aberto», da editora Bertrand.

«Quero apenas que não deixem ficar esta investigação a meio», pediu Diogo Freitas do Amaral na apresentação do livro, dia 29, no CCB, em Belém.

A assistir estava toda a família e não passou despercebida a importância que os netos, Carolina, de 12 anos, José Maria, de 11, Duarte, de 9, Teresa, de 8, e Leonor, de 1 ano e meio, têm na vida de Maria José e Diogo Freitas do Amaral.

«A relação entre avós e netos é muito diferente da de pais e filhos, sobretudo nestas idades. Há o sentido de responsabilidade, mas há uma maior leveza na relação com eles», afirmou Maria José, que revelou ser uma avó muito atenciosa e cúmplice.

«A Carolina é muito atenta e está bem com ela própria. O Zé Maria é um miúdo vivo e atento. O Duarte é muito terno e meigo. A Teresa é muito viva e muito engraçada a contar as suas histórias. E depois, a Leonorzinha, que tem um ar muito maroto», contou.