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Nacional
Fernando Tordo esclarece polémica com subsídios
Fernando Tordo Foto: Arquivo Lux
Redação Lux  com CSS em 21 de Fevereiro de 2014 às 13:00
Fernando Tordo, que aos 65 anos emigrou para o Brasil, reagiu à notícia publicada hoje pelo jornal «i» de que a sua empresa, a Stardust Produções, recebeu mais de 200 mil euros por ajuste direto do Estado desde 2008. Aqui fica um excerto da nota publicada pelo cantor no Facebook.

«Sendo esta informação verdadeira, peca gravemente pelo seu sensacionalismo: na Digressão Nacional que o compositor e intérprete Fernando Tordo realizou durante os anos de 2008, 2009 e 2010 com a Stardust Orchestra, deu emprego a 26 músicos, uma equipa de produção e montagem de espectáculos, não tendo obviamente lucrado a título individual 200.000€. Os espectáculos tinham o custo médio de 20.000€ cada, sendo que o compositor e intérprete Fernando Tordo recebia cerca de 10% deste valor por cada espectáculo. Fazendo as contas, o compositor e intérprete Fernando Tordo lucrou com os espectáculos referidos (os tais que foram contratados por ajuste directo) cerca de 20.000€ em três anos. O músico e compositor Fernando Tordo não aceitaria que os 26 artistas que o acompanhavam em palco pudessem auferir salários de miséria porque batalhou uma vida toda para que a Cultura não fosse paga parcamente. (...) Ainda sobre a referida reforma de pouco mais de 200€ do compositor e intérprete Fernando Tordo, é importante esclarecer que a vida profissional de um músico é atípica: não tendo nem trabalho nem remuneração fixos, um músico para fazer descontos para a Segurança Social em Portugal tem de efectuar esses descontos sobre rendimentos mensais que muitas vezes nem tem. É assim que o Estado destrata os profissões liberais. O compositor e intérprete Fernando Tordo não paga só IRS. Paga IRC sobre os lucros da sua empresa, paga IVA sobre os bilhetes dos seus espectáculos e desconta para a Segurança Social, tendo assim uma carga de impostos elevadíssima, como tantos outros empresários em Portugal que ajudam a sustentar este país. (...) É expectável que o destaque dado a este direito de resposta seja o mesmo que foi dado à notícia que publicam, incluindo a chamada de capa».
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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