Bárbara Vara é um dos nomes recentemente incluídos na lista de arguidos na Operação Marquês. Bárbara Vara é a décima implicada no processo que já envolvia figuras como José Sócrates, Joaquim Barroca, Carlos Santos Silva e o seu pai, Armando Vara.
Foi precisamente uma alegada cumplicidade com o ex-ministro que lhe custou acusações de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. Em causa está a offshore Vama Holdings, à qual tem ligação e para a qual foi transferido um milhão de euros de uma outra empresa offshore titulada por Joaquim Barroca, supostamente para “pagar” facilidades no financiamento feito pela Caixa Geral de Depósitos (de que Armando Vara era então administrador) ao empreendimento de Vale do Lobo, no Algarve. Contactada pela Lux, Bárbara não se mostrou disponível para prestar declarações.
Já amigos da agente desportiva da Gestifute/Polaris Sports garantem que ela está a viver um “pesadelo”, uma vez que “não tem envolvimento direto no caso”, explicam.
Bárbara Vara já foi interrogada, no passado dia 9 de outubro, e o próprio Ministério Público referiu em vários despachos que a arguida poderia não estar a par de todos os negócios do pai, como avançou o Diário de Notícias.
“A defesa dela até é feita de forma independente da do pai”, avançou um amigo, que pediu anonimato,
na tentativa de distanciar a agente da atuação de Armando Vara. Em agosto passado, quando começou a circular o rumor de que estaria sob investigação, a Lux noticiou que, no casamento de Jorge Mendes, realizado no Porto, Bárbara estava visivelmente abatida e foi consolada por várias pessoas.