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Nacional
Luciana Abreu revela que deixou de ajudar financeiramente a mãe e a irmã depois de descobrir “coisas gravíssimas”
Luciana Abreu - Capa Lux 880
Natália Ribeiro em 21 de Março de 2017 às 18:00

Em dezembro do ano passado, Luciana Abreu assumiu ter entrado em rota de colisão com a mãe e a irmã. Convidou-as a sair de sua casa depois de uma “perda de confiança” e comprometeu-se a pagar-lhes a “renda de um apartamento, uma mensalidade e um automóvel à sua disposição”, enquanto ambas organizavam as suas vidas. Mas a verdade é que a mágoa não se atenuou com o passar dos meses, muito pelo contrário, e a atriz e cantora deixou de as ajudar financeiramente.

“Eu sempre fiz de tudo, sempre fui o pilar da minha família. Tenho a minha consciência tranquila e quero é que sejam felizes. E que tenham a vida que sempre quiseram porque a vida que eu lhes proporcionava não era suficiente! Comecei a deixar de as ajudar. Como elas expõem constantemente a minha vida pessoal na comunicação social e à base de mentiras, apertei os cordões à bolsa”, confessa.

No dia da antestreia do filme “Malapata”, que marca a sua estreia no cinema, Luciana Abreu decidiu abrir o coração. “Acho que já está na altura certa de falar sobre isso”, diz.

 Magoada com Ludovina e Ana Luísa Abreu, a estrela da SIC não esconde a deceção com a mãe e a irmã, duas das pessoas que lhe eram mais próximas.

“É lógico que me afastei da minha mãe porque descobri coisas gravíssimas que nunca pensei na vida descobrir. Uma filha como eu era não se afasta de uma mãe que toda a vida lutou por ela e lhe quis dar tudo e mais alguma coisa, antes de ter descoberto coisas gravíssimas. Nunca irei dizer o que é e expô-las, por respeito à minha mãe. Mãe é mãe aconteça o que acontecer. Ela será sempre a minha mãe até depois de morrer”, denuncia.

Tornada pública a rutura com a mãe e a irmã, Luciana Abreu reaproximou-se do pai, que não via há dez anos. A iniciativa partiu de Luis Sodré Costa Real que vive no Brasil. Foi a oportunidade certa para a atriz tentar reconstruir o seu passado e conhecer o outro lado de uma história de ausência paterna da qual só conhecia uma versão: a da mãe.

“Com a aproximação do meu pai eu tentei perceber o que é que me foi ocultado no passado. Até porque não gosto de julgar as pessoas. Tentei perceber o lado dele e da família dele. Não quer dizer que tenha acreditado em tudo porque cada um puxa a brasa à sua sardinha.Mas como adulta que sou tentei perceber e analisar. Investiguei, fui atrás, descobri… Só que isso não modifica nada. O meu pai vai ser sempre o meu pai e vai ter sempre a vida dele e eu a minha vida. Ele na vida dele e eu na minha. Não se pode apagar o passado. Se eu dissesse que sim ia estar a mentir”, revela. 

A verdade é que, apesar da recente reaproximação, pai e filha se defrontam neste momento em tribunal. Luis Sodré Costa Real acusa Luciana Abreu de difamação num processo onde reclama 40 mil euros de indemnização. Em causa estão declarações da atriz em 2007 num encontro sobre violência doméstica na Assembleia da República. 

Luciana Abreu garante que nunca houve nenhuma tentativa de acordo entre ambos, ao contrário do que foi noticiado, e refuta as acusações que o pai lhe faz, sem esconder a tristeza que isso lhe causa.

“O meu pai é simplesmente um pai que põe uma filha em tribunal com uma queixa cível e uma crime quando eu nunca mencionei o nome dele na Assembleia da República. Eu nunca o tratei por pai, nunca disse o nome próprio dele… Há gravações que comprovam que eu nunca o acusei de nada, já a prever uma situação destas”, assegura.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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