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Nacional
Redação Lux em 29 de Março de 2014 às 09:02
Portugal Fashion: Bloom já deu frutos para a passerelle principal
O sonho de qualquer jovem criador é apresentar as coleções numa semana de moda, e o Bloom, do Portugal Fashion, é a plataforma ideal para o concretizar, tendo já 30 jovens designers mostrado o seu talento dentro e fora de portas.

Hugo Costa e Daniela Barros estão agora entre a elite do 34.º Portugal Fashion - a passerelle principal - depois de terem marcado presença no Bloom, promoção que também coube a Estelita Mendonça e Susana Bettencourt, que apresentam agora as coleções junto dos consagrados desde a edição anterior do evento de moda.

O Bloom tem servido de trampolim para jovens designers e funciona como uma mostra dos projetos dos estilistas, como explicou à agência Lusa Daniela Barros, para quem «o Bloom foi uma janela gigantesca» para o trabalho que produz.

A jovem criadora, que apresentou «Dalka» nesta edição, afirmou que foi a partir do Bloom que se geraram muitas oportunidades, tendo sido «um passo muito importante» para a sua carreira.

«Basicamente é uma plataforma que te permite trabalhar de uma forma muito profissional. Oferece-te manequins bons, uma coordenação ótima do Miguel Flor, um espaço para maturares o teu projeto, o teu conceito, e ainda te oferece evolução, acima de tudo», explicou Hugo Costa, o estilista que desfilou na quinta-feira «Bushido» para o outono/inverno 2014-2015.

Para o jovem designer, a maior dificuldade na «subida de divisão» foi «a dimensão da coleção», já que teve que fazer «um investimento maior no número de coordenados».

Além da presença no Portugal Fashion, o projeto Bloom oferece aos jovens criadores a oportunidade de apresentar os coordenados em desfiles e showrooms internacionais, com a ajuda da organização, além de apoios de ordem financeira, técnica, promocional e estratégica.

A emergente Mafalda Fonseca, que desfilou «W» no Bloom, explicou que esta plataforma é importante pela facilidade em «chegar a mais pessoas e a partir daí conseguir compradores e realmente fazer algo pela marca», referindo ainda a importância para a consolidação no mercado.

Carla Pontes, que apresentou a coleção «Leaf» na passerelle secundária, acrescentou que, sem o Bloom, «os jovens criadores não teriam forma de chegar a tanta gente».

«O Portugal Fashion tem-nos apoiado no programa de internacionalização, estamos a dar o passo seguinte e a não ficar apenas pelos desfiles, mas a passar também por feiras de venda diretamente aos lojistas, que depois vão comercializar», explicou Carla Pontes à Lusa.

As jovens criadoras que desfilaram no Bloom não escondem que o objetivo é marcarem presença no palco principal.

«Isso iria mostrar de facto que evoluímos, que fizemos por merecer estar na passerelle principal e que realmente o nosso trabalho é válido e tem um público», disse Mafalda Fonseca.

Além de dar oportunidades a novos talentos, o projeto Bloom já abriu espaço a desfiles coletivos dos alunos dos cursos de design de moda de quatro escolas - Escola Artística e Profissional Árvore, MODATEX, Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e a Escola de Moda do Porto.

Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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