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Nacional
António Feio morreu «cedo demais» - Nuno Artur Silva
Antonio Feio no programa de Fátima Lopes (Lux)
Redação Lux em 30 de Julho de 2010 às 09:11
Nuno Artur Silva, autor de vários textos interpretados por António Feio, afirmou hoje que a morte do ator aconteceu «cedo demais» e lembrou o «grande sentido de humor» e a «grande simplicidade» do intérprete.

«O António foi cedo demais», afirmou à Lusa o também responsável pela empresa Produções Fictícias, destacando que o ator «era um tipo muito ativo e pôs tantas gente a fazer coisas tão boas, que tenho imensa pena».

O ator e encenador António Feio morreu na quinta feira à noite, aos 55 anos, vítima de cancro no pâncreas, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde estava internado desde terça feira.

Para Nuno Artur Silva, é «injusto que lhe tenha sido tirada a possibilidade de fazer o que ele fazia tão bem, que era, sobretudo, dirigir pessoas, encenar peças e entrar nelas e fazer isto tudo com um grande sentido de humor com grande simplicidade, sem complicar».

Nuno Artur Silva destacou ainda a capacidade de António Feio de pôr «permanentemente as coisas em perspetiva, tirando-lhes a importância e o peso que elas na maior parte dos casos não tinham, nunca tinham».

Recordou ainda que a sua estreia em televisão aconteceu com o «melhor trio do Mundo», os atores António Feio, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme, num programa de Joaquim Letria, em finais dos anos 1990.

«Fiz com o António aquilo que é uma das coisas que mais gosto de ter feito, que é `O que diz Molero`, por isto, e por muito mais coisas, hoje é um dia particularmente triste», acrescentou.

HM

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Fim
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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