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Nacional
Morte de Hugo Chávez: Passos Coelho destaca papel de líder venezuelano nas relações com Portugal
Pedro Passos Coelho (ANTÓNIO COTRIM/LUSA)
Redação Lux em 6 de Março de 2013 às 12:33
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, manifestou hoje as condolências em nome do Governo ao povo venezuelano pela morte de Hugo Chávez e destacou a sua importância na história do país e nas relações entre Portugal e Venezuela.

Numa carta dirigida ao vice-presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro, Passos Coelho manifestou-se ainda convicto de que "a Venezuela saberá, com maturidade e no quadro do normal funcionamento das suas instituições democráticas, tomar as melhores opções para a rápida normalização da vida do país, ultrapassando estes dias de dor com os olhos postos no futuro".

"Foi com profundo pesar que tomei conhecimento do falecimento do Presidente Hugo Chávez Frías, Chefe de Estado da República Bolivariana da Venezuela. Apresento assim a Vossa Excelência e, por seu intermédio, a todo o Povo venezuelano, em meu nome e em nome do Governo Português, as mais sinceras condolências pedindo-lhe, igualmente, que transmita à Família enlutada a expressão do nosso sentido pesar", escreve.

O chefe do Governo português recorda o Presidente venezuelano como "figura de Estado marcante na história do seu País e como destacado protagonista no panorama político contemporâneo da América Latina", destacando "a dignidade assinalável na forma como enfrentou a doença que o veio a vitimar".

"Assinalo, nesta hora de recolhimento e reflexão, o importante contributo que o Presidente Chávez sempre quis e soube dar para o aprofundamento das expressivas relações entre a Venezuela e Portugal, incrementando o nosso intercâmbio aos mais diversos níveis, e a preocupação patenteada com o bem-estar e o destino da extensa comunidade portuguesa ali radicada que, com trabalho e grande motivação, tão bem se inseriu na sociedade civil venezuelana", refere ainda o primeiro-ministro.

O Presidente venezuelano morreu na terça-feira, em Caracas, quase três meses depois de ter sido operado pela quarta vez a um cancro, a 11 de dezembro de 2012, em Havana, e quase cinco meses depois de ter sido reeleito para o seu terceiro mandato, em 07 de outubro.

LUSA
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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