Pela primeira vez, a Academia Portuguesa de Cinema reuniu-se para premiar o que de melhor se faz na sétima arte em Portugal.
Equivalente aos prémios Goya em Espanha e aos Óscares nos EUA, os prémios Sophia 2013 distinguiram 21 categorias, desde o melhor guarda-roupa aos melhores atores e ao melhor filme, entregue a «Tabu».
Nomeado em 15 das 21 categorias, «Florbela» acabou por levar o troféu em seis, com destaque para o prémio de melhor atriz, para Dalila Carmo, que, antes da cerimónia confessava o seu nervosismo: «Estou supernervosa, até pelo caráter simbólico desta cerimónia, que é a primeira a homenagear realmente o cinema português. Estou feliz, também: independentemente do resultado. tem sido uma viagem incrível. A família Florbela está aqui reunida para festejar!»
No final, de troféu na mão, a atriz, que escolheu uma criação de Nuno Baltazar e uma clutch de Dino Alves, estava feliz e com as emoções à flor da pele: «Ainda estou um bocadinho atarantada! A concorrência era grande e tenho um respeito e uma admiração muito grandes pelas minhas colegas. A minha reação é de perplexidade. Foi uma noite intensa, positivamente! Este prémio vai ficar num sítio especial», confidenciou.
Recém-separada de Vasco Machado, com quem estava casada desde fevereiro de 2006, a atriz prefere não se alongar sobre o assunto, mas deixou claro que a sua vida já não passa por Madrid e garante estar «bem»: «Estou a existir de outra maneira, não sei como explicar isto», afirmou.
«As Linhas de Wellington» acabou por ser o segundo filme mais premiado da noite, levando para casa quatro troféus, entre eles o de melhor ator secundário, atribuído a Albano Jerónimo: «É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido, e é um incentivo para continuar a trabalhar cada vez mais. Já foi muito gratificante ter sido nomeado, tem quase o mesmo valor», afirmou o ator.