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Deformidades mamárias congénitas
Seios
Redação Lux  com Francisco Campos em 29 de Maio de 2010 às 09:01
Este tipo de anomalias é bastante mais frequente do que comummente se pensa, chegando muito frequentemente a ser desconhecido do grande público.

Algumas destas doenças têm alterações físicas bem definidas, como a síndrome de Poland, de Amazon, a da mama tubular, porventura a mais perturbadora do ponto de vista estético e a mais difícil de tratar.

Em rapazes, a ginecomastia é a mais frequente anomalia mamária congénita e pode, se adquirir a forma deformante, ser também extremamente perturbadora para o jovem.

Há outras deformidades congénitas que se desenvolvem sem qualquer «regra» definida e o seu tratamento deverá muito à imaginação e à experiência do cirurgião plástico consultado.

O tratamento cirúrgico destas patologias mamárias deve ser precoce e processar-se, em alguns casos, a partir dos 10 anos de idade; o objectivo número um é corrigir a deformidade, para que o seu efeito não atinja severamente a auto-imagem da ou do doente, proporcionando-lhe uma adolescência mais tranquila, com as suas actividades social, escolar, etc., livres do ónus de serem portadores de

deformidades verdadeiramente inibidoras.

É necessário que fique claro, perante a doente e perante os pais, que no futuro uma ou outra intervenção cirúrgica possa vir a ser necessária, por exemplo um aumento mamário ou, eventualmente, correcção de cicatrizes.

As imagens, nestes casos, falam mais do que os textos escritos e descritivos.

O exemplo que demonstro é o de uma jovem de 15 anos, com severa forma de mama tubular, particularmente à esquerda. O que fizemos inicialmente foi a correcção da deformidade esquerda, por redução de excesso de pele e de glândula mamária. Como previsível, houve crescimento da mama nos quatro anos consecutivos.

Estabilizada a situação deste crescimento (a doente tinha quase 20 anos), procedi à correcção definitiva através de um aumento mamário com próteses de dimensões consideravelmente diferentes à esquerda e à direita.

Foi o equilíbrio possível em quem muito sofreu com a deformidade de que era portadora. A conclusão é a necessidade de alertar os pais, para que as deformidades congénitas mamárias sejam tratadas o mais precocemente possível.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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