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Nacional
Cátia Soares em 6 de Julho de 2016 às 08:22
Luís Represas apoia jogadores da Seleção Nacional: "Não estão sozinhos. Têm mais onze milhões espalhados pelo mundo inteiro"
1/10 - Luís Represas - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
2/10 - Luís Represas - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
3/10 - Luís Represas - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
4/10 - Luís Represas - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
5/10 - Luís Represas - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
6/10 - Luís Represas e Helena Isabel - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
7/10 - Luís Represas, Helena Isabel e Cila do Carmo - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
8/10 - Madalena Vieira dos Santos e Luís Represas - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
9/10 - Luís Represas e Sílvia Rizzo - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão
10/10 - Luís Represas, Helena Isabel e Cila do Carmo - Figuras públicas assistem ao Portugal vs Polónia, no Xafarix 30.06.2016 Foto: Tiago Frazão

 

Luís Represas contou à Lux de que forma tem vivido a participação da Seleção Nacional neste Euro2016.

"O futebol tem esta coisa de nos juntar a todos transversalmente. As expetativas são sempre as mais altas e, para mim, mais altas é ganhar. Acho que temos todas as condições para ganhar. Temos é de nos aplicar como sempre. Acho que tem sido um desempenho crescente. Percebo que, ao longo deste campeonato, nós temos vindo a ganhar confiança enquanto equipa, algo que já devia vir um bocadinho mais de trás. Mas também compreendo que há aqui muitos jogadores que tiveram campeonatos muito difíceis nas suas equipas e nos países onde jogam oficialmente durante o ano todo. Portanto, quando chegam à seleçao é uma euipa nova, o que é complicado e demora o seu tempo. E nós estamos a aprender isso 'na marra', como dizem os brasileiros. Os jogadores em campo, durante o jogo, têm de ter bom senso e esquecer um bocado aquilo que fazem durante o ano todo para se lembrarem que aqui estão numa outra equipa, numa outra realidade, com outras sinergias e com outro treinador. Eu acho que o Fernando Santos já percebeu como é que funciona a equipa e acho que os jogadores já perceberam bem qual é o seu papel dentro da equipa. Acho que eles estão ainda mais unidos e isso vai valer-lhes muito. Portugal tem todas as hipóteses de chegar à final. Não somos menos, não somos coxos, não estamos incapacitados, não temos baixas na equipa... Mas a sorte dá trabalho! É preciso termos um bocadinho de sorte e contarmos também com a justiça, mas o futebol é mesmpo assim.", revelou quando assistia à partida Portugal vs Polónia, no Xafarix.

Depois de um jogo que só ficou decidido nas grandes penalidades, o músico falou sobre a ansiedade que sente sempre que a Seleção Nacional entra em campo.

"Eu não sou nada futeboleiro, mas gosto de ver os jogos da seleção e fico nervoso e ansioso. Nós, enquanto povo, somos muito sensíveis a estas coisas e valorizamos muitos estas vitórias. Sinto, enquanto português, que, depois de uma vitória, no dia seguinte a vida vai ser diferente. Nós gostamos de sentir esta vitória coletiva. E é ssim que eu vivo o Futebol. Não me tira o sono. E fico muito triste quando vejo que, à conta do futebol, se aproveita para manifestar os lados mais negros e violentos da sociedade. Fico triste por ver que, muitas vezes, o pobre do futebol é alvo de uma vestimenta violenta e negativa, e isso tem de acabar porque, no fim de contas, isto não passa de desporto, distração e lazer".

Para o cantor, o sofrimento durante os jogos é natural e tem uma explicação.

"O sofrimento é extraordinário porque é reflexo de um jogo que foi notável. Os jogos são sofridos quando existe competência, quando a luta é taco a taco e quando é uma grande equipa. É por isso que temos sofrido tanto. Quando se vira as costas ao objetivo da vitoria não se sofre. E é importante que tenhamos todos esse espírito de estarmos focados e concentrados naquilo que é o objetivo final até ao fim do jogo e não entrarmos em despero ou desconcentraçao."

Luís também não poupou elogios aos jogadores da Equipa das Quinas.

"Estou muito impressionado com o Nani, com o Pepe, com Renato Sanches e com o Cristiano Ronaldo, que tem feito uma coisa notável: não tem feito por se destacar ou por ser o melhor jogador do mundo e tem tido espírito de equipa. Se lhes pudesse enviar uma mensagem, diria: 'Dêm tudo o que tiverem e lembrem-se de que não estão sozinhos. Têm mais onze milhões espalhados pelo mundo inteiro'".

Para dar sorte à "Equipa das Quinas", Luís prometeu ainda continuar a usar os amuletos criados pela Topázio - um colar, uma pulseira e um pin em prata, que fazem parte da coleção "Sou Portugal", integrada no programa de produtos oficiais da Federação Portuguesa de Futebol.

"Espero que estes amuletos dêm sorte. Acho que foi uma grande ideia da Topázio: juntar um grande atelier de joalharia em prata com esta tradição ao fulgor e ao espírito de união dos portugueses em torno de uma coisa que não é mais do que um campeonato, mas que significa que é mais um momento para estarmos todos unidos".


 

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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