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Redação Lux em 25 de Fevereiro de 2016 às 17:46
Victoria Guerra fala pela primeira vez sobre o pai, que morreu em 2014, aos 59 anos
1/3 - Victoria Guerra - Abertura do espaço Chanel dentro da Loja Stivali na Av. da Liberdade Foto: Artur Lourenço/Lux
2/3 - Victoria Guerra - Abertura do espaço Chanel dentro da Loja Stivali na Av. da Liberdade Foto: Artur Lourenço/Lux
3/3 - Victoria Guerra - Abertura do espaço Chanel dentro da Loja Stivali na Av. da Liberdade Foto: Artur Lourenço/Lux

Emocionada, Victoria Guerra falou pela primeira vez sobre a dor de ter perdido o pai, vítima de cancro, em julho de 2014. João Manuel Guerra tinha 59 anos e deixou um enorme vazio na vida da atriz.

“O que senti foi quase como se perdêssemos algo nosso, algo físico, como se tivesse perdido um braço. Ele nunca mais vai voltar… E tu aprendes a viver sem esse braço”, confessouVictoria Guerra, de lágrimas nos olhos, durante a entrevista a Daniel Oliveira, no programa “Alta Definição”.

Sobre a ausência do pai, de quem continua a falar no presente, a atriz disse: “Nunca houve um luto desagradável, de esquecimento ou de não falar sobre ele porque podíamos sofrer muito. Fizemos sempre questão de relembrar que ele  existiu, que ele existe e que faz parte das nossas vidas. O luto vai ser para o resto da minha vida, mas isso faz com que seja mais  fácil lidar com a dor.”

Com uma carreira desucesso, a atriz, de 26 anos, diz que o pai ia “morrer de orgulho” e que “ia ser honesto, como sempre. Nunca me deram palmadinhas nas costas!”

Natural de Loulé, no Algarve, a atriz recorda com carinho a conversa que o pai teve com ela quando veio estudar para Lisboa, aos 15 anos, e a importância que teve: “Aquelas duas horas ficaram-me para sempre. Lembro-me de todas as coisas que ele disse porque me deram uma força de que eu precisava naquele dia.” Filha de mãe inglesa e pai português, Victoria Guerra contou sempre com o apoio dos pais na hora de correr atrás dos seus sonhos. 

“Os meus pais deram-me uma liberdade enorme para crescer...” No programa, a atriz falou ainda sobre os dois bebés que a mãe perdeu, na sua infância: “Marcou-me muito e, se calhar, a força que eu tenho vem daí. A minha mãe fez questão de que aquelas situações não fossem um peso na família. Eu era muito nova quando o David faleceu, não tenho muita memória. A minha outra irmã,quando faleceu, apesar de ainda ter sido na barriga da minha mãe [aos nove meses de 
gestação], já fazia parte da família. Tenho memória de isso me ter marcado porque queria muito ter uma irmã mais nova.” 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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