PUB
PUB
Notícias
Redação  com Maria João Lopes e João Guilherme Oliveira em 15 de Maio de 2009 às 20:09
Cirque du Soleil traz «Varekai» a Lisboa (fotos e vídeo)
Redação  com Maria João Lopes e João Guilherme Oliveira em 15 de Maio de 2009 às 20:09
Estreia esta sexta-feira «Varekai», espectáculo que o Cirque du Soleil traz a Portugal. Este ano, o Grand Chapiteau está montado no Parque Tejo, em Lisboa, e promete surpreender o público até dia 14 de Junho.

«Varekai» estreou em Montreal em 2002 e está na estrada há seis anos. Nele se misturam o teatro de rua e a arte circense, que fazem do Cirque du Soleil um sucesso mundial.

No espectáculo actuam 56 malabaristas, acrobatas, palhaços, dançarinos georgianos e trapezistas, de 18 nacionalidades, que usam mais de 130 fatos ao longo de todo o espectáculo, assistidos por uma equipa de mais de 170 elementos.

O que aconteceu a Ícaro depois de cair?

Esta produção do Cirque du Soleil apresenta Ícaro, caído do céu ao tentar fugir com o seu pai da prisão de Minos. Mas não conta a história da queda de Ícaro, quando o sol derreteu a cera que segurava as penas das asas que seu pai construíra. Em «Varekai» ficamos a conhecer o que se passou depois da queda de Ícaro, numa floresta mágica, com árvores gigantes e seres místicos e desconhecidos.

«Onde quer que seja», tradução do romeno cigano de Varekai, é onde Ícaro cai e onde começa a adaptar-se a uma nova vida, com criaturas fantásticas que não conhece e que nunca viu, numa homenagem à alma nómada do povo cigano.

Veja aqui as fotos da antestreia de «Varekai»:



O ritmo frenético de entrada e saída de palco dos artistas é acompanhado por uma banda de sete elementos que toca ao vivo, embrenhada na floresta mágica e longe dos olhares do público, que adapta a banda sonora do espectáculo às repetições ou aos imprevistos das actuações.

O público é presenteado com catorze números de acrobacias sem paragens entre eles para trocar de cenário, equipamento ou guarda-roupa. O que o Cirque du Soleil tem de fantástico é isso mesmo: todas as mudanças feitas são incluídas no próprio número ou passam completamente despercebidas ao público, já distraído e absorto noutro exercício de arte circense.

As acrobacias aéreas, que desafiam a gravidade e deixam os espectadores entusiasmados e, ao mesmo tempo, estupefactos, são o ponto forte dos espectáculos do Cirque du Soleil e «Varekai» não é excepção.

As tradições do Cirque du Soleil

Desde que fundou o Cirque du Soleil, Guy Laliverté sempre recusou utilizar animais nos seus espectáculos, contrariando os circos tradicionais. Essa ruptura com a tradição circense vai mais longe com a adopção da tenda branca gigante, contrastando com a habitual tenda azul e branca.



Este espectáculo recuperou ainda uma das artes circenses mais antigas e pouco usada nos dias de hoje: os Icarian Games, em que o corpo humano é usado como alavanca, numa demonstração de força, equilíbrio e agilidade.

«Varekai» são duas horas cheias de luz, cor e ritmo, acompanhados de um grafismo cénico a que o Cirque du Soleil já nos habituou.

Jornalistas: Maria João Lopes e João Guilherme Oliveira

Repórteres de imagem: Tiago Reia e Bruno Raposo
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção