Foi há exactamente um ano, a 4 de Novembro de 2008, que os americanos elegeram o primeiro Presidente negro da história.
Um ano depois depois da eleição que venceu com 55 por cento dos votos Obama tem alguns motivos para festejar, embora a situação actual do país não seja propriamente um mar de rosas.
Durante o último ano Obama conseguiu alguns feitos que jogam a seu favor: inverteu a tendência de queda livre do mercado financeiro norte-americano, revitalizando a bolsa de Wall Street e salvou do desastre a indústria automóvel nacional.
A seu desfavor os constantes adiamentos do fecho da polémica prisão de Guantánamo e a retirada das tropas americanas do Iraque e do Afeganistão.
A sua pouca eficiência nestas matérias podem ter contribuído para a queda de popularidade que, um ano após a eleição, encontra-se mais baixa que nunca. Caiu dez pontos.
Os desafios que tem pela frente também não são fáceis: a taxa de desemprego nos Estados Unidos situa-se acima dos 10% tal como o défice interno.
Além disso Barack ainda não conseguiu aprovar o seu tão polémico plano de saúde, alvo preferido dos ataques dos republicanos que apelidam de «comunista» a estratégia deste democrata de Chicago.
O dia de aniversário foi ofuscado pela festa dos republicanos nas eleições estaduais. Os democratas sofreram derrotas importantes: os governadores da Virginia e de Nova Jersey foram superados nas urnas por candidatos republicanos, em votações locais que eram consideradas um grande teste para o presidente Barack Obama.
Vitórias que não podem deixar de preocupar o governo Obama.