O ativista angolano Luaty Beirão, em greve de fome há trinta dias em Luanda, quer abandonar a clínica privada onde se encontra e regressar ao Hospital Prisão de São Paulo, disse hoje à Lusa fonte próxima do preso.
Pedro Coquenão, que acompanha a situação em permanência junto a Luaty Beirão, na Clínica Girassol, em Luanda, disse hoje à Lusa que o preso político luso-angolano quer permanecer ao lado dos restantes 14 companheiros que se encontram neste momento no Hospital Prisão de São Paulo, em Luanda, mantendo a greve de fome.
“Tendo esta impressão vivida durante 30 dias, durante os quais não aparece uma resposta ou não aparece uma saída concreta. Esta decisão tem que ver com o facto de ele estar estável e, tendo também havido esta notícia recente de que todos foram transferidos para o Hospital Prisão de São Paulo, ele entende que faz mais sentido estar junto dos seus companheiros e ter o tratamento que tiver que ter lá e ficarem todos próximos uns dos outros e deixar de haver esta separação”, explicou.