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Internacional
Redação Lux  com IP em 30 de Setembro de 2011 às 11:17
Julgamento do caso Michael Jackson termina hoje a primeira semana de audiências
O julgamento de Conrad Murray, acusado da morte de Michael Jackson, termina hoje a primeira semana de audições de testemunhas arroladas no processo.

Nas próximas audiências ainda serão ouvidos os médicos que se deslocaram à casa do cantor no dia da morte, a 25 de junho de 2009.

As primeiras pessoas a serem ouvidas na primeira semana detalharam a situação dramática vivida na casa do «Rei da pop» em Los Angeles no fatídico dia da morte.



Segundo o diretor de logística de Jackson, Alberto Álvarez, testemunha-chave do caso por ser um dos primeiros a entrar no quarto do cantor em 25 de junho de 2009, o autor de «Thriller» parecia morto quando olhou para ele deitado na cama, ainda antes da chegada das equipas de emergência.



Álvarez entrou no quarto do cantor às 12h20 locais, e o cantor foi declarado oficialmente morto duas horas mais tarde no hospital UCLA de Los Angeles. A testemunha viu Jackson deitado na cama com a cabeça virada para a porta, com os olhos e a boca abertos.



A cena foi presenciada pelos filhos mais velhos do cantor, Prince Michael, 14 anos, e Paris, 13, que se mostraram visivelmente abalados. Álvarez afirmou que no momento Murray realizava uma massagem cardíaca em Jackson de forma pouco ortodoxa, usando uma só mão, e que interrompeu a reanimação para recolher frascos de remédios e um saco que continha propofol, supostamente com a intenção de ocultar provas.

Foi justamente este elemento da equipa de Jackson que chamou os serviços de emergências por indicação de Murray. Durante esta semana a defesa tentou diminuir a credibilidade das testemunhas apresentadas até agora exclusivamente pela acusação e sustenta que foi o próprio Jackson quem, por supostamente ser viciado em medicamentos, tomou a dose fatal de propofol.

Murray deixou o quarto de Jackson durante a manhã do dia 25 para atender uma série de chamadas telefónicas quando achava que o cantor dormia. Os advogados de Murray insistem que o «Rei do Pop» pedia que lhe administrassem propofol para combater as insónias, uma substância de cor branca que ele chamava de «leite».

O julgamento deve prolongar-se até à última semana de outubro.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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