Carla Bruni recordou o irmão, esta quarta-feira, data em que se assinala o Dia Mundial da Luta contra a Sida.

Em entrevista ao canal de televisão TV5-Monde a mulher de Nicolas Sarkozy voltou a defender a causa, e recordou o irmão, Vírginio, que morreu em 2006, vítima da doença:

«Tudo o que nos toca acaba por mudar a nossa vida, mas não é só a morte do meu irmão que explica o meu envolvimento» começou por explicar.

«O meu irmão, apesar de ter morrido, teve a sorte de ser sido tratado em França, de ser maravilhosamente tratado, e de como qualquer pessoa doente neste país, ter acesso a todos medicamentos e a todo o apoio que precisava. Ele acabou por morrer, mas já tinha chegado ao fim da sua caminhada contra esta doença. Há muita gente que não tem acesso a tudo o que merece e é talvez isso o que mais me sensibiliza, mas que também me faz ver as coisas de outra forma. Não é porque o meu irmão infelizmente não resistiu à doença, que é preciso deixar de lutar e de querer proporcionar a todos os seres humanos tudo a que ele teve direito» acrescentou a embaixadora do Fundo Mundial contra a Sida.

Na véspera, em artigo publicado pelo jornal «Le Monde», a esposa do presidente francês, havia reiterado o apelo ao fornecimento, até 2015, de um tratamento para todas as mulheres portadoras do vírus a fim de eliminar a transmissão mãe/bebé.

Na TV5-Monde, Bruni insistiu sobre a necessidade de manter os esforços para a prevenção da doença, em particular entre os jovens.