O presidente norte-americano, Barack Obama, telefonou pessoalmente, esta quinta-feira, a Lara Logan, a jornalista americana agredida por manifestantes egípcios no Cairo.
Barack Obama manifestou a sua preocupação com o estado de saúde e psicológico da jornalista americana, vítima de um ataque sexual «brutal e ininterrupto» na praça Tahrir, no Egito.
A jornalista foi vítima de violência durante meia hora mas, segundo informações publicadas em vários media internacionais, não foi consumada a violação.
A jornalista da «CBS» regressou aos Estados Unidos, na manhã seguinte ao ataque, e foi internada numa unidade hospitalar. Já teve alta e encontra-se a recuperar em casa, nos arredores de Washington.
«A Lara terá de ser forte todos os dias a partir de agora. Ainda vai levar algum tempo até esta ferida cicatrizar, mas nós estamos com ela até ao fim» disse um colega de trabalho, citado pelo «New York Post».
Um porta-voz da Casa Branca já exigiu que as autoridades egípcias encontrem e levem à justiça todos os envolvidos neste caso.
Lara Logan, é uma jornalista de origem sul-africana, de 39 anos, casada e mãe de dois filhos. Encontrava-se na praça Tahrir a cobrir os festejos dos manifestantes após a demissão de Hosni Mubarack quando foi separada da sua equipa e rodeada por uma multidão de 200 indíduos.
Segundo o comunicado da CBS, a jornalista sofreu «um ataque «sexual brutal e continuado» até ao momento em que foi salva por várias mulheres e 20 soldados egípcios.