Parece que o hábito de comer nas salas de espectáculo já vem do tempo de Shakespeare. Se as pipocas dos dias de hoje o incomodam, saiba que no tempo de Shakespeare os snacks das salas de teatro eram ostras, frutos secos, figos, caranguejos, amêijoas, mexilhão, nozes, passas de uva, ameixas, cerejas e pêssegos.

A descoberta dos apetitosos snacks da época foi feita por uma equipa de arqueólogos do Museu de Arqueologia de Londres, que descobriu ainda que os fãs dos dramaturgos do século XVI comiam ainda tartes de amora e bifes de esturjão.

Durante a investigação foram analisados milhares de sementes, cascas, restos de moluscos e de peixes, alem de ossos de animais, encontrados no teatro Rose Playhouse, em Londres.

Os arqueólogos descobriram ainda que terá sido nesta época que os homens mais ricos começaram a fumar cachimbo no interior dos teatros.