Roman Polanski, acusado nos EUA de ter tido relações sexuais com uma menor há 33 anos, não será extraditado da Suíça e as medidas da liberdade condicional serão suprimidas, anunciou hoje a ministra da Justiça da Suíça, Eveline Widmer-Schlumpf.
Numa conferência de imprensa em Berna, Eveline Widmer-Schlumpf explicou que a análise aprofundada ao pedido de extradição «não permitiu excluir a existência de um vício» jurídico.
O advogado de Roman Polanski, assim como os embaixadores norte-americano, francês e polaco foram informados da decisão das autoridades suíças.
Depois de ter sido detido em Zurique, a 26 de Setembro de 2009, onde se deslocou para ser homenageado num Festival de Cinema, o realizador esteve dois meses numa prisão suíça tendo sido depois autorizado a aguardar a decisão do tribunal em prisão domiciliária, que cumpre há cerca de sete meses, na sua residência na exclusiva estação de ski em Gstaad.