O homicida responsável pelo massacre na escola municipal de Realengo, no Rio de Janeiro, deixou uma carta onde revelava ser portador do vírus da Sida e que não sairia vivo da escola, avança o jornal «O Dia».
Na carta, Wellington Menezes de Oliveira refere ainda que levou um lençol branco para ser embrulhado nele e pede para ser enterrado junto da mãe adotiva, que morreu há um ano e que vivia perto da escola.
Segundo o porta-voz da polícia militar brasileira, Ibis Pereira, a carta é confusa e vai ser usada como prova.
«Deixou uma carta assinada, sem nenhum sentido, que mostra que entrou determinado a fazer um massacre, uma chacina», afirmou Ibis Pereira, acrescentando que alguns dos trechos referem um grande fanatismo religioso e a ideia de que via «impureza nas crianças».
«Ele era um fanático religioso, um quadro de demência religiosa. Ele via nas crianças algo impuro. Só um desvio de personalidade explica um comportamento sociopata dessa natureza. Um ato de estupidez», acrescentou.