A bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários considera que o abate do cão da enfermeira espanhola que está infetada com o vírus do Ébola «não levou em conta a vida do animal, o interesse da ciência, nem da saúde pública».
«Eliminou-se um animal que podia ter sido uma fonte de informação para ajudar o homem a conhecer a alegada transmissão cão-homem, já que se sabe que o homem transmite a doença ao animal - nomeadamente quando o canídeo se alimenta de cadáveres infetados -, mas não se o contrário é possível», disse Laurentina Pedroso à agência Lusa.
A bastonária considerou «precipitado» o abate de Excalibur, o cão de uma auxiliar de enfermagem espanhola infetada com o vírus Ébola, morto quarta-feira por decisão das autoridades espanholas, por alegadamente apresentar «um risco de transmissão da doença ao homem».
Lusa