Um terceiro membro de uma família foi diagnosticado na Grã-Bretanha com um vírus potencialmente fatal do género da pneumonia atípica (SARS), elevando a 12 o número de casos confirmados em todo o mundo.
Segundo a Agência Britânica de Proteção à Saúde (HPA), a última pessoa a contrair Síndrome Respiratória Aguda Severa era parente de outros dois casos conhecidos no início desta semana, que foram internados em enfermarias de cuidados intensivos em dois hospitais britânicos.
O primeiro membro da família confirmado como tendo o vírus, na segunda-feira, havia viajado recentemente para o Médio Oriente e Paquistão e os seus dois parentes não tinham histórico de viagens recentes.
Segundo o HPA, o último paciente está a «recuperar de uma doença respiratória leve e atualmente está bem».
John Watson, chefe do departamento de doenças respiratórias do HPA, disse que a agência estava a acompanhar pessoas que estiveram em contato com a família, sublinhando que o risco de infecção é baixo.
«Se o novo coronavírus fosse mais infeccioso, poderíamos esperar ter visto um número maior de casos do que temos visto desde que o primeiro caso foi relatado há três meses», disse ele.
De acordo com HPA, cinco pessoas morreram do vírus - três na Arábia Saudita e duas na Jordânia.
Este é o quarto caso a atingir a Grã-Bretanha depois de um homem de 49 anos de idade, do Qatar, que permanece hospitalizado em Londres desde setembro.
Os coronavírus causam constipações comuns, mas também podem causar a SARS.
Em 2003, uma epidemia de SARS matou mais de 800 pessoas quando se expandiu para fora da China, causando alarme na saúde internacional.
LUSA