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Nacional
Redação Lux em 5 de Janeiro de 2014 às 22:18
Eusébio: Rui Rangel lembra «símbolo nacional» e «exemplo de cidadania»
O antigo candidato à presidência do Benfica Rui Rangel lembrou hoje (5) Eusébio como «um símbolo nacional» e um «exemplo de cidadania», tendo apelado às autoridades para que o corpo do antigo futebolista seja depositado no Panteão Nacional.

«É um símbolo nacional. Era um jogador de excelência, dos melhores do Mundo. Era um cidadão humilde, com um sorriso fantástico e os grandes homens não precisam mais do que mostrar a sua humildade. O Eusébio era um exemplo para a nação benfiquista, para o desporto nacional e um exemplo de cidadania», afirmou o juiz desembargador, à saída do velório, que decorre Estádio da Luz.

Rui Rangel frisou que «Portugal e a nação benfiquista estão mais pobres» e que «todos perderam um pouco, independentemente dos clubes».

Dessa forma, o sócio benfiquista já fez um apelo às autoridades, para que o corpo do «Rei» do futebol nacional seja depositado no Panteão Nacional, à semelhança do que sucedeu com a fadista Amália Rodrigues, também ela um dos maiores símbolos de Portugal.

«As pessoas imortais não morrem. Congratulo-me pelo facto de o Governo português ter decretado três dias de luto nacional e já fiz um apelo às autoridades para que o corpo do Eusébio tenha a distinção que teve a Amália e que vá para o Panteão Nacional, porque merece. Eusébio é Portugal», concluiu.

Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.

O «Pantera Negra» ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.

Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.

Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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